Brasília – A pobreza caiu no Brasil em 2024, de acordo com levantamento da FGV Social. O estudo, feito pelo economista Marcelo Neri, mostra que o percentual de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza foi de 28,01% para 25,36% em um ano.
Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao poder, a redução acumulada chega a 21%, puxada, desta vez, principalmente pelo mercado de trabalho e pelo crescimento da renda dos mais pobres.
Emprego virou motor da recuperação
Segundo o economista Marcelo Neri, em 2023 a queda da pobreza foi movida por programas sociais como o Bolsa Família e o BPC. Mas em 2024, o que fez a diferença foi o aumento da renda do trabalho, que cresceu 7,1%, acima da renda média geral, que subiu 4,7%.
A linha de pobreza usada na pesquisa considera quem vive com menos de R$ 666 por mês por pessoa.
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Desigualdade também diminuiu
O levantamento ainda mostra que a desigualdade de renda recuou no fim de 2024. A renda do trabalho dos 50% mais pobres subiu 10,7% em relação ao ano anterior — mais que os 6,73% de crescimento da renda dos 10% mais ricos.
- A média geral ficou em 7,08%
- A desigualdade caiu tanto de forma geral quanto dentro do mercado de trabalho
Nordeste teve destaque
A pesquisa aponta que 20 dos 27 estados apresentaram melhora na distribuição de renda. Um dos destaques foi o Nordeste, onde o rendimento dos trabalhadores cresceu 13,06%.
Além disso:
- O desemprego caiu mais entre os mais pobres
- O salário por hora também aumentou mais nesse grupo
- A renda ficou mais equilibrada em diferentes regiões do país
Novo arranjo da renda
O estudo da FGV Social aponta uma mudança importante: o Brasil está dependendo menos dos programas sociais para combater a pobreza e mais do crescimento econômico. Com mais vagas de trabalho e aumento da renda dos mais vulneráveis, a inclusão social agora vem também do mercado.
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