Caso Júlia: após 10 anos, mãe e padrasto vão a júri por morte de adolescente em Penha

À esquerda, foto mostra faca usada no crime que chocou cidade de SC. À direita, menina que foi morta

Menina de 12 anos foi morta com golpes de faca. – Foto: Reprodução/NDTV Record

Um caso que chocou a cidade de Penha, no Litoral Norte, há uma década, terá um desfecho nesta quinta-feira (8). Mãe e padrasto serão julgados pela morte da adolescente Júlia Alves, de 12 anos.

A menina foi morta com golpes de faca no peito e pescoço em fevereiro de 2015, na Praia Grande. Os suspeitos são acusados por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Relembre o crime que chocou cidade de Penha

Segundo denúncia do Ministério Público, no fatídico dia, por volta das 19h, mãe e padrasto teriam se dirigido até a residência onde a vítima estava. Ambos eram caseiros do local.

Conforme a acusação, a menina foi surpreendida na cozinha e imobilizada pelo padrasto, enquanto a mãe desferia diversos golpes de faca, causando sua morte.

Conforme noticiado pelo ND Mais na época, os suspeitos disseram que uma terceira pessoa havia entrado na casa e matado a menina com tiros, o que foi descartado pelos policiais, uma vez que a garota tinha marcas de faca pelo corpo.

Laudos médicos apontaram que a vítima do crime que chocou cidade sofria abusos sexuais há algum tempo antes do crime. Ainda de acordo com a acusação, o crime teria sido motivado por desavenças anteriores.

Os dois réus não foram presos.

Denuncie a violência contra crianças e adolescentes Todo caso de violência física, psicológica, sexual ou negligência contra menores de idade deve ser denunciado. Em Santa Catarina, você pode entrar em contato com a delegacia especializada mais próxima. O canal Disque 100 também funciona 24 horas, inclusive nos finais de semana e feriados, com garantia de anonimato. Também é possível registrar a ocorrência no Conselho Tutelar ou pela Delegacia de Polícia Virtual por este link Em situações de emergência, ligue 190 para acionar a Polícia Militar.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.