Flávia Alessandra e Giulia Costa recebem a apresentadora Angélica para uma conversa íntima, franca e potente no Pé no Sofá Pod. O trio abriu o coração sobre maternidade, amizade entre mães e filhos, os dilemas da criação e as transformações geracionais.
Durante o bate-papo, Angélica compartilhou reflexões sobre os limites do uso de telas na infância e a pressão social sobre os pais. “Eu acho que a gente tem que segurar o máximo que der, cada vez mais hoje com as redes sociais, com tudo que a gente tá vendo que tá acontecendo aí no mundo e como a coisa tá indo acelerada”, começou ela.
E continuou: “Eu acho que quanto mais os pais de crianças pequenas que estão ouvindo puderem segurar essa coisa de celular e rede social e tela… segura. ‘Ah, mas mãe…’ aquela frase que também a gente fala muito, né? ‘Ah, mas todo mundo tem’. ‘Você não é todo mundo, você é meu filho, eu vou te proteger disso’”.
Angélica ainda analisou que não conseguiu controlar isso nos filhos e falou sobre a diferença no uso de telas dos três filhos, Joaquim, Benício e Eva.
“Eu não fiz isso. Eu acho que tem que ser feito. Porque eu fiz dentro de um limite ali que eu achei ‘ah, tudo bem’… e hoje eu vejo a diferença do Joaquim com relação à tela (…) Ele tem um controle muito maior deste vício, que é a rede social, que é tela, do que ela. Não é culpa dela, isso é culpa de quem coordenou isso, no caso somos nós”, disparou.
Polêmica com a nora
A declaração de Angélica vem em meio a uma polêmica envolvendo a nora, Duda Guerra. A namorada de Benício Huck teve o nome no olho do furacão após uma briga pública com outra influencer. A situação chegou a respingar na apresentadora, que precisou se pronunciar.
Em seu texto, a esposa de Luciano Huck relembrou como sempre preservou sua vida pessoal longe dos holofotes e se explicou sobre a recente curtida em uma crítica à nora em post compartilhado em seu perfil no Instagram, afirmando que o gesto foi um erro de sua equipe e lamentando o ocorrido.
Angélica afirmou ainda que crescer sob a pressão constante das redes sociais é um desafio para os jovens de hoje, destacando os impactos do julgamento virtual na saúde mental. Ela disse estar atenta a esse cenário e defendeu que situações difíceis como essa sirvam de ponto de partida para reflexões sobre os ambientes digitais.
Leia abaixo:
“Ontem a namorada do meu filho esteve envolvida em uma situação nas redes com outras adolescentes e como mãe foi doloroso ver como isso se espalhou. Cresci como pessoa pública.
Desde criança, convivo com o olhar constante dos outros —às vezes curioso, outras vezes duro demais. Por isso, meu marido e eu sempre buscamos preservar do máximo a privacidade dos nossos filhos, sem isolá-los do mundo. Eles têm o direito de amadurecer suas escolhas, e a gente tenta dar o suporte necessário pra que façam isso com segurança emocional.
Quando percebi a distorção do que estava sendo dito, pedi imediatamente que a equipe que cuida das minhas redes agisse para conter a situação, removendo comentários inapropriados ou ofensivos. Infelizmente durante o processo um pequeno descuido na moderação acabou ampliando o mal-entendido. Lamento por isso e agradeço a todos que responderam com empatia e bom senso.
Crescer hoje, sob o julgamento constante das redes, é muito mais difícil. A lógica da aprovação instantânea, os ataques anônimos, a pressão pra parecer sempre certo diante de milhares de pessoas… tudo isso pesa demais pra quem ainda está construindo sua identidade. Por isso, além de esclarecer, quis vir aqui renovar o apelo para que a gente pense, juntos, os ambientes que estamos criando online. A saúde mental dos nossos jovens depende disso. Como mãe e como alguém que passou boa parte da vida sob os olhos do público, eu sigo preocupada e atenta. E sigo disposta a transformar situações difíceis como essa em conversas que façam a diferença. Um beijo, Angélica Huck.”