Natal – A vereadora Camila Araújo (União-RN) causou revolta ao defender, em discurso público, um suposto “namoro” entre uma menina de 9 anos e o homem que a engravidou aos 13. O vídeo da fala viralizou nas redes e foi amplamente criticado.
Camila, aliada de Jair Bolsonaro, usou um tom contra o aborto, mas sugeriu que, nesses casos, a gravidez nem sempre é fruto de estupro de vulnerável, levantando a hipótese de consentimento entre a criança e o agressor.
Declaração polêmica gera reação
Durante sua fala, a vereadora contou o caso de uma adolescente grávida de 13 anos que, segundo ela, já namorava com o autor da gravidez desde os 9 anos. Ela afirmou que os pais da menina sabiam e aprovavam o relacionamento.
Camila ainda insinuou que o caso só foi denunciado ao Conselho Tutelar porque a gravidez foi considerada “indesejada”. A afirmação gerou forte repercussão negativa nas redes sociais.
Repercussão e críticas
Usuários das redes acusaram a vereadora de tentar normalizar relações entre crianças e adultos, o que configura crime no Brasil. Críticas vieram de diversos lados, incluindo advogados, ativistas e jornalistas.
Apesar da repercussão, Camila Araújo não se pronunciou novamente sobre o caso até o momento.
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