GM descobre chave para baratear carros elétricos e ampliar autonomia

GM ainda não mergulhou de cabeça nos carros elétricos, mas está preparando o “pulo do gato” para se tornar referência no mercado. E isso vai além do lançamento de novos modelos no mercado brasileiro, como os já confirmados Chevrolet Spark e Captiva EV.

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A marca estadunidense anunciou nesta quarta-feira (14) uma nova tecnologia de bateria, chamada LMR, sigla em inglês para “lítio com alto teor de manganês”. E ela promete revolucionar o alcance por carga (autonomia) e, também, baratear os preços dos futuros carros elétricos.

Segundo a GM, a chave para baratear os carros elétricos e aumentar a autonomia é uma tecnologia que vem sendo estudada pelos pesquisadores desde a década de 1990, mas, até o momento, nenhum modelo foi lançado com essas baterias.


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O motivo para a demora foram as limitações técnicas que, de acordo com a montadora, deixavam as baterias inadequadas para a aplicação em veículos de produção em massa até então.

GM aposta que bateria com tecnologia LMR vai ser a chave para baratear custos e ampliar autonomia de elétricos (Imagem: Divulgação/Chevrolet)

Parceria com LG virou a “chave”

O que virou a chave e tornou as baterias LMR viáveiss foi a parceria entre a GM e a LG Energy Solution. Agora, de acordo com a GM, com as novas soluções de engenharia será possível “lançar carros elétricos que combinam ótima autonomia com preço convidativo”. 

“Hoje, por exemplo, temos a picape elétrica com maior alcance do mercado: a Chevrolet Silverado EV Work Truck roda até 792 km com uma carga completa no ciclo EPA”, explicou a marca, em comunicado.

As parceiras confirmaram ainda que têm planos para produzir comercialmente as baterias LMR com formato prismático já para as próximas gerações de veículos elétricos, incluindo SUVs de grande porte.

Silverado elétrica tem excelente autonomia, mesmo sem a nova tecnologia de baterias (Imagem: Divulgação/Chevrolet)

“A GM pretende ser a primeira fabricante a usar esse tipo de tecnologia no segmento automotivo. A produção deve começar em 2028 nos Estados Unidos, por meio da Ultium Cells, a joint venture entre as duas empresas”, concluiu a empresa.

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