A 3ª edição do Prêmio Engenho Mulher, realizada nessa segunda-feira (12/5) no Museu de Arte de Brasília (MAB), reconheceu três mulheres que trabalham para transformar a capital federal e ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade. Desta vez, o prêmio condecorou a professora Gina Vieira, a líder comunitária Joice Marques e a jornalista Rosane Garcia.
O evento, idealizado pela jornalista Kátia Cubel, nasceu em 2020. Desde a primeira edição, o projeto tem o compromisso de enaltecer o esforço das mulheres que lutam por uma realidade mais igualitária e justa.
As três escolhidas foram eleitas por um júri composto por Basília Rodrigues, Carmen Sousa, Claudia Meireles, Jane Godoy, Neila Medeiros, Paola Lima e Raiane Sena.
A cerimônia de premiação foi prestigiada pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Em discurso, ela destacou a relevância do trabalho das homenageadas. “É importante a gente chamar as mulheres para empreender. Chamar as mulheres para algumas pautas que muitas delas, às vezes, nunca participaram e achavam que aquele lugar não era o lugar acessível”, afirmou Celina Leão.


A jornalista Kátia Cubel afirmou que o Prêmio Engenho reconhece que o trabalho das mulheres na redação é o que dá voz a outras mulheres da sociedade. “Eu queria dizer que este encontro é um encontro que me faz muito feliz, que a gente reúne aqui pessoas extraordinárias para aplaudir, para reverenciar e dizer ‘sigam em frente mulheres extraordinárias’”, celebrou.
Além disso, Kátia comemorou a oportunidade de reunir nomes importantes da política com mulheres que representam uma parte tão desfavorecida da sociedade. “Este encontro toca o coração de todas nós e faz com que a gente se torne mais conscientes do quanto podemos ser uma ferramenta de transformação no mundo que a gente vive.”
Homenageadas
Líder do projeto Mulheres Inspiradoras, Gina Vieira celebrou a honraria recebida. Em conversa com a coluna Claudia Meireles, a professora afirmou que o prêmio representa muitas figuras femininas. “Ele é sobre todas as mulheres que usaram a sua existência em favor de uma coletividade de mulheres que tem negado a sua humanidade, que tem negado a sua dignidade e seus direitos”, pontuou.
Joice Marques, à frente da Casa Akotirene, afirmou ser uma honra ter sido reconhecida pelo trabalho no espaço de acolhimento localizado em Ceilândia. “É um espaço que se preocupa com a nossa comunidade, com o nosso território. A gente está lá na missão de levar mais oportunidade e de ser uma ponte para que as pessoas possam ter acesso a cursos profissionalizantes”, afirmou. “A gente tem curso de barbeiro, curso de corte e costura, de informática e comunicação da tecnologia”, acrescentou.
De acordo com Rosane Garcia, as mulheres da periferia mereciam este prêmio. “A coisa que mais dá alegria é chegar lá e ver que mulheres que tentaram suicídio, depressão e ansiedade, hoje, estão sorrindo”, ressaltou. “Quero trazer essas mulheres para a superfície. Elas são inteligentes, belas, têm sentimento, tem amor, e ninguém valoriza. Elas merecem apoio.”
Autoridades prestigiaram a premiação
Além da vice-governadora do DF, Celina Leão, o coquetel da 3ª Edição do Prêmio Engenho Mulher foi marcado pela presença de diversas personalidades importantes. Entre as autoridades que prestigiaram as homenageadas, estavam a secretária da mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira; a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), Marcela Passamani; a deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania); e a superintendente regional do Sebrae, Rose Rainha.
À coluna Claudia Meireles, a secretária da mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, afirmou que a premiação mostra que a “solidariedade vale a pena”. “É para valorizar o trabalho invisibilizado de muitas mulheres. Então, este prêmio vem para fazer a gente apoiar cada vez mais as mulheres, porque a gente vive ainda num mundo violento, mas temos que mostrar o trabalho que as mulheres estão fazendo”, disse.
Em discurso, a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), Marcela Passamani, afirmou que iniciativas como esta mostram que, apesar de desafiador, as mulheres alcançam lugares incríveis quando reconhecem o próprio valor: “Você só precisa ser a mulher que você é. Isso é tão forte, é tão grande”.
A deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) destacou a importância de ter mulheres homenageando outras mulheres em todas as áreas da sociedade. Segundo ela, é preciso promover a união para lutar por uma igualdade de oportunidades. “Quando a gente valoriza a mulher, a gente se valoriza”, salientou.
Superintendente regional do Sebrae, Rose Rainha, afirmou que os projetos sociais não apenas dão liberdade para muitas mulheres, mas, muitas vezes, as ajudam a sustentar uma família inteira. “O prêmio é muito importante, porque traz luz a esse trabalho de mulheres sensacionais que nós temos na nossa cidade, que valorizam o empreendedorismo social.”
Veja os melhores momentos do evento:
Confira os clicks de Pedro Iff:













































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