BYD prepara carro elétrico “de bolso” para dominar o Japão

A BYD já “dominou o Brasil”, anunciou novidades para conquistar a Europa e, agora, voltou sua “mira” para um país que, ao menos até o momento, não se mostrou muito fã dos carros eletrificados, e tem preferido prestigiar a indústria local: o Japão.

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A montadora chinesa começou a desenvolver um carro subcompacto ainda menor do que o Seagull, que no Brasil é vendido como Dolphin Mini e, na Europa, será lançado como Dolphin Surf.

Apelidado de Kei Car (ou Key Car), que na tradução literal pode significar “carro de bolso”, o modelo vem sendo trabalhado sob medida para agradar ao consumidor do Japão. E o que isso significa, exatamente? Calma, que o CT Auto vai explicar.


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Um Key Car, ou “carro de bolso”, é o modelo preferido do cliente japonês, principalmente porque paga menos impostos e, assim, fica mais barato para o consumidor final. Para lançar um carro dessa categoria, porém, algumas exigências precisam ser cumpridas.

 

O que a BYD precisa para ter um Kei Car?

Entre as exigências que a BYD precisa cumprir para produzir um carro elétrico “de bolso” para conquistar o mercado do Japão, destacam-se as dimensões, que precisam atender a um limite máximo, motorização e, claro, o preço reduzido.

No que diz respeito ao tamanho e à motorização, a legislação exige que um Key Car tenha, no máximo, 3,40 metros de comprimento e potência do motor até 64 cv. Se o modelo for a combustão, ela não pode passar de 660 cm³.

Para assegurar que o vindouro modelo seja um sucesso de vendas e conquiste o consumidor no Japão, a BYD vai inaugurar uma nova plataforma e, assim, desenvolver um subcompacto que seja pequeno por fora, mas espaçoso por dentro.

Kei Car será ainda menor que o Seagull, ou Dolphin Mini (Imagem: Divulgação/BYD)

Em termos de especificações, os primeiros boatos apontam para um carro elétrico com bateria de 20 kWh e autonomia estimada de 180 km por ciclo, de acordo com as aferições WLTC. O Key Car da BYD será projetado para  rodar em climas de frio extremo e, no que diz respeito ao preço, a ideia é cobrar 2,5 milhões e ienes, equivalente a R$ 95 mil no Brasil.

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