Especialista analisa cuidados de Angélica e Huck em meio a polêmica

Após o recente episódio envolvendo o término de Benício Huck e Duda Guerra, o que a Angélica e Luciano Huck preservaram a vida toda, veio à tona em poucos dias: a exposição da família. O caso levantou discussões sobre a influência da internet, a exposição pública e a necessidade de uma abordagem cuidadosa na criação de adolescentes.

Luciano Huck, recentemente, compartilhou uma postagem recomendando a leitura do livro A Geração Ansiosa, que aborda os desafios enfrentados por jovens conectados às telas e suas consequências na saúde mental. O apresentador destacou a importância de entender e acolher as emoções dos adolescentes em meio às transformações sociais.

Para falar sobre o assunto, a coluna Fábia Oliveira conversou com o especialista em saúde mental, Dr. Rafael Almeida, que trouxe questões importantes sobre o bem-estar emocional da Geração Z e o papel dos pais nesse cenário.

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Angélica, Luciano Huck e os filhos posam juntos a virada do ano

Angélica, Luciano Huck e os filhos posam juntos durante viagem
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Após treta da ex-nora, Angélica fala sobre os desafios da maternidade

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Angélica, Luciano Huck e os filhos posam juntos a virada do ano

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“Essa preocupação da família Huck é fundamental e demonstra cuidado genuíno. Agora é hora de oferecer o acolhimento e escuta verdadeira. Não subestime o poder de parar tudo, olhar nos olhos e perguntar: ‘Como você está?’ E ouvir sem pressa, sem interromper, sem julgar. Crianças e adolescentes sentem quando há alguém realmente disponível e presente”, disse ele.

Importância do acompanhamento e do diálogo

Rafael Almeida reforçou, ainda, a importância do acompanhamento e do diálogo: “Ainda deve ser necessário o acompanhamento da família Huck no uso da tecnologia. Conversar sobre o que veem, com quem falam e o que sentem online é essencial. Estimular pausas, momentos longe das telas e a convivência presencial ajuda a equilibrar”, falou.

O especialista enfatizou como os pais podem agir com Benício nesse momento delicado:

“Para lidar com um jovem passando por uma crise, o mais importante é demonstrar empatia e paciência. Dizer coisas como: ‘Estou aqui para você’ e mostrar interesse sincero faz toda a diferença. O silêncio também é uma forma de respeito. Às vezes, o jovem precisa de espaço, mas sem sentir que está sendo abandonado”, pontuou.

Ele continuou: “É fundamental evitar forçar o jovem a falar ou a explicar seus sentimentos. Respeitar o tempo dele, sem pressão, cria um ambiente de confiança. Falar ‘Se precisar de alguma coisa, estou ao seu lado’ ou ‘Só quero que saiba que pode contar comigo’ ajuda a fortalecer o vínculo emocional”, acrescentou.

Sobre a postura ideal, Dr. Rafael reforçou: “Evite julgamentos ou minimizar o que ele está sentindo. Comentários como ‘Isso não é nada’ ou ‘Vai ficar tudo bem’ podem fazer com que o jovem se sinta incompreendido. Em vez disso, diga ‘Fico triste se você está assim’ ou ‘Entendo que isso esteja difícil para você’”, disparou.

Sinais de ansiedade

Rafael Almeida também indicou a importância de observar sinais de ansiedade:

“A ansiedade pode se manifestar fisicamente: dores de cabeça, insônia, crises de pânico. Muitos jovens desenvolvem transtornos como a tricotilomania ou dificuldades alimentares. É importante criar espaços seguros onde possam falar sem medo de julgamento. Normalizar os erros e mostrar que a falha faz parte do crescimento ajuda a construir a resiliência”, ressaltou.

O profissional ainda reforçou: “Se perceber sinais de sofrimento persistente, não hesite em procurar auxílio profissional. A presença de um psicólogo ou psiquiatra pode oferecer o suporte necessário nessa fase difícil”.

Respeitar o tempo

À coluna, o especialista falou sobre a importância de respeitar o tempo do jovem: “Respeitar o tempo de Benício e de qualquer adolescente que esteja passando por dificuldades é fundamental. Nem todos se abrem facilmente, e isso é normal. A presença, o interesse genuíno e a compreensão fazem toda a diferença”, pontuou.

Ao concluir, ele reforçou a importância de criar ambientes seguros para que os jovens possam expressar suas emoções.

“Criar espaços seguros onde o jovem se sinta à vontade para falar é a maior ajuda que os pais podem oferecer. Mostrar interesse, ouvir sem julgamento e estar presente fazem toda a diferença na construção de uma saúde mental forte e resistente”, finalizou Dr. Almeida.

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