Donald Trump implode economia dos EUA com caos fiscal

Washington (EUA) – Com o desastroso governo de Donald Trump, a Moody’s, uma das principais agências de risco do planeta, jogou um balde de água fria na imagem de confiança dos Estados Unidos nesta sexta-feira (16 de maio).

O país perdeu a sonhada nota AAA e agora amarga um “AA1” com perspectiva apenas “estável”. Um recado direto: a bagunça fiscal patrocinada por Donald Trump e seus aliados no Congresso começa a ter preço alto.

Segundo a agência, o motivo é simples — e devastador: a dívida pública explodiu, os juros estão nas alturas e a política fiscal virou um show de horrores. Tudo isso embalado por um Congresso que mais trava do que resolve, e um governo que prefere o colapso à negociação.


Republicanos divididos sabotam os EUA por dentro

O cenário ficou ainda mais tóxico após os próprios republicanos bloquearem um projeto tributário crucial, proposto por Trump, para tentar equilibrar as contas públicas. A proposta enfrentou resistência feroz da ala ultraconservadora — aquela que acredita que cortar programas sociais é sinônimo de “ajuste”.

Do outro lado, alguns parlamentares moderados perceberam o óbvio: acabar com benefícios básicos pode custar votos preciosos nas eleições legislativas de 2026. O partido está rachado, e a maioria de apenas sete cadeiras na Câmara vira alvo fácil de uma virada democrata.


O que significa esse rebaixamento?

Rebaixar a nota de crédito de um país como os Estados Unidos não é só um puxão de orelha — é um alerta com sirene ligada. As agências de risco, como a Moody’s, atribuem notas que funcionam como um selo de confiança internacional. De “AAA”, que representa estabilidade total, até “D”, que sinaliza o caos absoluto, a escala é levada a sério por investidores.

No caso dos EUA, sair do topo é grave. Isso afeta:

  • Confiança global no dólar e nos títulos americanos.
  • Custo de empréstimos, que tende a subir.
  • Mercados financeiros, que podem reagir com volatilidade.

O impacto se espalha rápido. Afinal, os Estados Unidos ainda são o termômetro da economia mundial. Mas quando o caos político substitui a governabilidade, até a maior potência sente o baque.


Não é a primeira vez que os EUA flertam com o abismo

Essa não é uma novidade isolada. O jogo de empurra entre Casa Branca e Congresso, especialmente em governos republicanos recentes, tem minado a credibilidade fiscal do país. Em 2011, sob Barack Obama, os EUA já haviam perdido a nota máxima na Standard & Poor’s. Agora, com Trump de volta, a farra fiscal volta à cena.

A lição é clara: populismo autoritário e responsabilidade fiscal não andam juntos. E o mundo inteiro paga a conta quando a democracia mais poderosa do planeta vira refém de fanáticos.

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