No último sábado (17), Ivan José Walendowsky, fundador da Fundação José Walendowsky, protagonizou um momento significativo para a comunidade polono-brasileira ao participar da eleição presidencial da Polônia. Como cidadão polonês, ele exerceu seu direito de voto no Consulado Geral da República da Polônia, em Curitiba, na Sessão Eleitoral 42.
A votação antecipada no continente americano ocorreu em função do fuso horário, já que na Polônia o pleito está marcado oficialmente para o domingo (18). O voto não é obrigatório, mas Ivan fez questão de participar do processo, reforçando o compromisso com suas origens e com os princípios democráticos.
Disputa entre candidatos de correntes opostas
A eleição na Polônia está polarizada entre dois nomes de destaque. De um lado, Rafał Trzaskowski, de 53 anos, cientista político e atual prefeito de Varsóvia. Representante do partido Plataforma Cívica (PO), ele adota uma postura centrista, com inclinação progressista.
Do outro, Karol Nawrocki, historiador e atual presidente do Instituto da Memória Nacional, ligado ao PiS – Partido Lei e Justiça, de extrema-direita. Nawrocki já dirigiu o Museu da Segunda Guerra Mundial em Gdansk e defende pautas nacionalistas e conservadoras.
Ligação com as raízes culturais
Além de sua atuação à frente da Fundação José Walendowsky, Ivan tem se destacado por preservar e valorizar a cultura polonesa no Brasil. Ao votar, ele reforça não apenas seu papel como cidadão, mas também como agente cultural que conecta gerações por meio da história e da memória.