Cientistas acabam de dar um salto importante na tecnologia solar. Uma inovação desenvolvida por pesquisadores da Universidade Cornell pode finalmente resolver um dos maiores obstáculos para a adoção em massa de células solares de perovskita: a durabilidade.
O novo material protetor não apenas prolonga significativamente a vida útil dessas células, como permite que alcancem impressionantes 25,3% de eficiência na conversão de luz solar em eletricidade.
Proteção inovadora para células solares
O estudo, publicado na revista Joule, foi liderado pelo professor Qiuming Yu e pelo doutorando Shripathi Ramakrishnan. Eles desenvolveram uma camada protetora bidimensional (2D) que funciona como um escudo para a frágil estrutura tridimensional (3D) das células de perovskita.
A solução responde diretamente ao problema que tem limitado a comercialização dessas células solares mais leves e econômicas que as tradicionais de silício: sua vulnerabilidade às condições ambientais.
“O silício levou cerca de 50 anos para chegar onde estamos com a energia solar”, explicou Yu em comunicado oficial. “A perovskita ainda não teve 50 anos, mas podemos acelerar esse progresso entendendo-a em nível molecular e aplicando o que aprendemos.”
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