Em entrevista à CNN, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Carlos Baigorri, afirmou que a consulta pública sobre as faixas da conectividade 6G será realizada em agosto deste ano. Com isso, o edital do leilão está previsto para outubro de 2026.
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Assim como aconteceu no leilão do 5G, feito em 2021, empresas concorrerão por faixas de frequência para implementarem suas novas tecnologias de redes móveis.
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Para efeito de comparação, o certame do 5G ocorreu menos de 40 dias após a publicação do edital. Caso o cronograma do 6G siga esse ritmo, o leilão pode acontecer ainda antes do início de 2027.
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Vinicius Caram, conselheiro substituto da Anatel, estimou que o leilão gere cerca de R$ 50 bilhões em investimentos. No entanto, Baigorri ressaltou que ainda é cedo para definir valores.
Segundo ele, o montante é apenas uma previsão inicial de Caram:
“[O valor] só será conhecido após a consulta pública, discussão com o Tribunal [de Contas da União] e definição das metas.”
Em 2021, o leilão do 5G envolveu quatro faixas de radiofrequências: 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. A arrecadação total foi superior a R$ 47 bilhões.
O que esperar do 6G
Embora ainda esteja em desenvolvimento, a sexta geração promete maior velocidade e menor latência na comunicação de dados. Isso tende a trazer benefícios para consumidores e empresas.
Veja abaixo algumas possíveis características esperadas com a chegada do 6G:
- Velocidade de download de até 1 Tbps (1 milhão de Mbps);
- Ampliação de possibilidade de inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT);
- Funcionamento com infraestrutura via satélite.
Atualmente, grande parte do território brasileiro já conta com suporte para redes 5G. Todos os municípios possuem autorização da Anatel para instalação da infraestrutura mais recente, mas a implantação de equipamentos depende das estratégias de cada operadora.
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