Governo usa prisão de chefão do PCC para tentar destravar PEC

O governo Lula decidiu usar a prisão de um dos chefões do PCC para tentar angariar apoio à PEC da Segurança Pública, que tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

Nos últimos dias, o governo vem explorando de diversas formas a operação que resultou na prisão do traficante Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, caputado na sexta-feira (16/5).

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Jorge Messias, chefe da AGU

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Jorge Messias, chefe da AGU

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

 

O chefão do PCC foi preso na Bolívia em uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), da boliviana Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen (FELCC) e da Interpol.

“Ações como esta serão fortalecidas com a PEC da Segurança Pública apresentada pelo presidente Lula e ministro Lewandowski ao Congresso”, afirmou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias também usou o episódio para defender a PEC da Segurança. “Vamos para cima aprovar a PEC da Segurança”, disse o ministro à coluna.

“Com a aprovação da PEC da Segurança Pública, teremos ainda mais integração de dados e uma coordenação mais eficaz. É preciso dar paz e tranquilidade aos cidadãos e cidadãs em nosso país!”, acrescentou.

A PEC da Segurança foi enviada pelo governo ao Congresso Nacional em 24 de abril. Desde então, a proposta tramita a passos lentos na Câmara, onde está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A PEC enfrenta resistência da chamada bancada da bala e de alguns governadores, que temem perder controle sobre órgãos de segurança estaduais, após a integração com instituições federais.

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