Cariúcha detona “mães” de bebês reborn: “Falta de macho”

A apresentadora Cariúcha, do Fofocalizando, usou as redes sociais para criticar as mulheres que aderiram à moda dos bebês reborn, bonecas realistas que imitam a aparência de uma criança real. A contratada do SBT disse que é “maluquice” tratar o objeto como um ser vivo e ironizou: “Vão arrumar um macho”.

“Maluquice”

O desabafo de Cariúcha foi compartilhado em suas redes sociais. “Que maluquice é essa? Um bando de mulher velha brincando de bebê reborn e achando que aqueles bebê reborn são crianças reais. Teve uma aí que até disse que não foi atendida no médico. Claro sua louca, isso é uma boneca”, começou a famosa.

“Você tem que procurar tratamento psiquiátrico, psicológico, não é vergonha não. Eu faço, se não eu estava igual vocês, louca”, ressaltou a colega de Léo Dias.

Cariúcha seguiu com as críticas e disse que mulheres que adotam um bebê reborn precisam “arrumar um macho”. “Vocês podem ajudar realmente crianças que precisam, adotar um cachorro, um gato, um bichinho que tem alma, uma criança que tá passando fome (…) Vão arrumar o que fazer, uma pia de louça, arrumar um macho. Vão arrumar um macho. Vocês tão precisando de macho. Palhaçada. Fora que essas bonecas chegam a dar medo”, encerrou.

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Conhecidas por sua aparência extremamente realista, o brinquedo é confeccionado à mão

Cariúcha em vídeo do Ministério da Saúde
Vídeo viral com Bebê Reborn reacende debate sobre afeto e fantasia
Cariúcha e Jojo discutem sobre vários assuntos
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Vídeo de Cariúcha foi publicado no Ministério da Saúde

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Conhecidas por sua aparência extremamente realista, o brinquedo é confeccionado à mão

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Cariúcha em vídeo do Ministério da Saúde

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Vídeo viral com Bebê Reborn reacende debate sobre afeto e fantasia

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Cariúcha e Jojo discutem sobre vários assuntos

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O que explica?

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que a brincadeira de adultos com as bonecas hiper-realistas está profundamente ligada a necessidades emocionais, criativas e terapêuticas.

Os autores do estudo afirmam que adultos interagem com as bonecas para estabelecer vínculos emocionais, dar vazão à expressão criativa e vivenciar benefícios terapêuticos significativos. Isso porque a atividade proporciona conforto, estimula a autoexploração e contribui para o bem-estar geral.

Mas existem também outros motivos que podem explicar o apego de adultos aos bebês reborn. O psiquiatra Raphael Boechat Barros, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), explica que as pessoas podem se apegar a bebês realistas simplesmente como colecionadoras.

Por outro lado, o médico considera que várias outras possibilidades podem estar por trás da obsessão pelas bonecas. Desde quadros psiquiátricos graves — como quadros psicóticos, neuróticos — a considerações relacionadas à autoestima, insegurança e solidão.

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