Na próxima quinta-feira, dia 22 de maio, a partir das 18 horas, na sede do Grupo Imbuaça, localizada na Rua Muribeca, 4 – bairro Santo Antônio, Lindolfo Amaral, vai lançar o seu mais novo trabalho de pesquisa sobre a Ópera do Milho, espetáculo cuja estreia ocorreu em 1996, dirigido por Antônia Bueno, Agustin Eglesias e Moncho Rodriguez e todo o processo de montagem foi desenvolvido no Centro de Criatividade, naquele ano.
Com canções originais de Neu Fontes e Rubens Lisboa, que propiciaram a construção da dramaturgia do espetáculo, a Ópera do Milho estabelece um dialogo entre tradição e contemporaneidade, ao colocar em cena algumas crendices populares em torno dos santos juninos, Santo Antônio, São João e São Pedr, dentro de uma atmosfera lúdica, cheia de movimentos cênicos e de uma comicidade atraente, uma vez que todo elenco utiliza figurinos coloridos e máscaras expressivas.
O trabalho de Lindolfo Amaral, que nesses últimos três anos, assumiu a Direção Geral do espetáculo, teve início a partir de um ensaio fotográfico do elenco, realizado por Fillipe Gomes, que também é ator do Imbuaça, durante os ensaios de 2023. A partir do resultado começou a fazer uma pesquisa em torno de todo o material da Ópera do Milho, dentre eles: recortes de jornais, programas impressos das edições anteriores, figurinos, adereços e textos que deram origem a construção do projeto inicial, da montagem, em 1996. O resultado é um livro iconográfico, com textos de Neu Fontes, Aglaé d’Ávila Fontes, Moncho Rodriguez e Lindolfo Amaral. Fotos de Arturo Paganini, Fillipe Gomes e Igor Matias. O projeto gráfico é assinado por Erick Gabriel Bomfim e a revisão ortográfica é de Antônio do Amaral.
Graças aos editais da Lei Paulo Gustavo, lançados pela FUNCAP e FUNCAJU, Lindolfo Amaral, deu continuidade ao seu trabalho intitulado “A construção da Memória: Teatro Sergipano – Ópera do Milho. Dessa vez, a memória de um dos mais importantes espetáculos montados em Sergipe, tem a sua história salvaguardada por meio de um belo livro, cujo registro ficará para as futuras gerações e não deixar de ser uma contribuição a história do Teatro Brasileiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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