Morto, jagunço de TH ganha 100 mil seguidores e faz publi do Tigrinho

Uma semana após ter a cabeça esfacelada com um tiro de fuzil disparado por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), o traficante Daniel Falcão dos Santos, o Gotinha, disparou em popularidades nas redes sociais. O suspeito era segurança do segundo homem na hierarquia da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) Thiago da Silva Folly, mais conhecido como TH da Maré, também morto na operação cirúrgica da polícia.

Conhecido como “influencer da Maré”, Gotinha somava cerca de 120 mil seguidores no Instagram antes de perder a vida após reagir ao cerco do Bope. Nesta terça-feira, perfil do ultrapassou a barreira dos 224 mil seguidores. Em um anúncio publicado nos stories, um suposto parente de Gotinha afirma que a página seguirá ativa e que o traficante tinha “publicidades pare serem finalizadas”.

Em outra série de stories, o perfil do traficante morto informa que começará a anunciar jogos on-line, nos mesmo moldes do famoso “Jogo do Tigrinho”. Em outras postagens, o segurança de TH aparece dirigindo um carro elétrico e pilotando uma moto, sempre na companhia de amigos. Gotinha tinha um mandado de prisão em aberto pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele já era investigado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que apurava o papel dele no TCP.

Vejas imagens do perfil de Gotinha:

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Função

A investigação aponta que Gotinha exercia uma função estratégica dentro do TCP, atuando como segurança pessoal de TH. Ele era uma espécie de intermediário para o cumprimento de ordens repassadas por integrantes da facção, como fazer o recolhimento de dinheiro dentro das favelas da Maré.

O grupo era procurado desde as mortes do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, assassinado em 2014, e do soldado da Força Nacional Hélio Messias Andrade, baleado em 2016 ao entrar por engano no Complexo da Maré.

Assim como TH da Maré, Gotinha foi velado e enterrado na quarta-feira (14/5). Nas redes sociais, supostos amigos lamentaram o fato de o caixão estar fechado. Fotos que circulam nas redes sociais revelam o motivo da urna funerária ter permanecido fechada ao longo da cerimônia fúnebre. Gotinha teve a cabeça completamente destruída ao ser atingido pelos disparos.

 

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