O único caminho real e fisiologicamente possível de perder gordura corporal é por meio da respiração. Isso mesmo — expirando.
O fenômeno acontece porque a gordura, ao ser “queimada” no corpo, não simplesmente se dissolve ou se transforma em músculo (mitos populares), mas sim em gás carbônico (CO₂) e água.
De acordo com estudos bioquímicos, cerca de 84% da gordura eliminada sai do corpo pelos pulmões em forma de CO₂. Os 16% restantes são eliminados na forma de água, pela urina, suor e outros fluidos.

Mas isso não significa que apenas respirar profundamente irá te fazer emagrecer. Para que o corpo mobilize e acesse as reservas de gordura e comece esse processo fisiológico, é necessário gerar um déficit calórico, o que acontece principalmente por duas vias: alimentação equilibrada e movimentação física.
E quanto mais nos movimentamos — especialmente em atividades que elevem a taxa respiratória do corpo devido à sua intensidade — como o HIIT — ou as que mantêm o corpo em esforço contínuo — como caminhadas, corridas leves e exercícios aeróbicos, mais oxigênio é utilizado, mais CO₂ é produzido e, portanto, mais gordura é expirada.
Além disso, a respiração consciente, como praticada em técnicas de mindfulness e yoga, também pode ajudar de forma indireta, reduzindo o estresse e a ansiedade — fatores que sabotam o processo de emagrecimento.
Portanto, sim: emagrecer é literalmente uma questão de respirar — mas para isso, é preciso colocar o corpo em movimento.