O Ministério da Saúde descartou, nesta terça-feira (20), o caso suspeito de gripe aviária em um trabalhador de uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul. O homem teve contato com aves infectadas no local onde foi detectado um dos focos da doença.
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O exame foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, laboratório de referência nacional para vírus respiratórios. Segundo o ministério, o teste foi feito por meio de análise do material genético presente na amostra coletada, utilizando o método PCR (reação em cadeia da polimerase).
“Foi feito inicialmente o exame PCR, que identifica material genético específico do vírus influenza. Caso o resultado seja positivo, são realizadas outras análises para determinar o subtipo do vírus, inclusive o da gripe aviária. No caso em questão, o teste inicial deu negativo para qualquer tipo de influenza”, informou o Ministério da Saúde em comunicado.
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Monitoramento de trabalhadores

Desde a última sexta-feira (16), o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul monitoram todas as pessoas — especialmente trabalhadores — que possam ter sido expostas ao vírus por contato direto com aves infectadas. O objetivo é acompanhar a situação de saúde desses indivíduos e, em caso de infecção, iniciar o tratamento imediatamente.
No caso do trabalhador cuja suspeita foi descartada, a investigação teve início em 18 de maio, assim que ele, já sob monitoramento, apresentou os primeiros sintomas gripais. O tratamento foi iniciado de forma imediata, seguido pelo envio da amostra genética para a Fiocruz.
“Para quem atua com animais silvestres, recomenda-se o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) após a identificação de animais infectados ou com sintomas sugestivos de influenza aviária. Entre os EPIs indicados estão luvas, máscara N95 (ou superior) e proteção ocular, além de cuidados como higienização das mãos, evitar tocar olhos, boca e nariz, e trocar de roupa após o contato com animais infectados”, ressaltou a pasta da Saúde.
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