A eliminação do Grêmio para o CSA, na Copa do Brasil, nessa terça-feira (20/5), acabou na delegacia. Atacante da equipe gaúcha, Cristian Pavón tentou cuspir no árbitro da partida, Matheus Candançan, durante uma confusão após o jogo, que terminou em 0 x 0. No entanto, ele acabou atingindo um policial militar.
Por conta da situação, Pavón foi levado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), localizado na Arena do Grêmio, e foi acusado de tentativa de agressão. Um boletim de ocorrência foi registrado contra o atleta e, em seguida, ele foi liberado.
Confusão registrada em súmula
Próximo ao fim do jogo, atletas do Grêmio cercaram Matheus Candançan para pedir explicações sobre a decisão de anular o gol da equipe gaúcha, que levaria a partida para os pênaltis. Ao fim do duelo, o árbitro registrou toda a situação na súmula.
Ele afirma ter sido chamado de “ladrão, bandido, sem vergonha” por três dirigentes do Grêmio: Alexandre Rossato e Eduardo Magrisso, vice-presidentes; e Cesar Augusto Peixoto, diretor de futebol.
Além disso, Candançan também relatou a situação envolvendo Pavón e o policial.
“Ademais, já no vestiário, fomos informados pelo Tenente Rodrigues, da Brigada Militar, responsável pelo policiamento da partida, que o atleta de n°7 da equipe mandante, Sr. Cristian David Pavon, cuspiu no rosto do Soldado Parizotto no acesso de nosso vestiário. Informo ainda que este incidente não foi visto pela equipe de arbitragem”, escreveu o árbitro.