A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Ilhéus (Ficco) e a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap) deflagraram, nesta terça-feira (20/5), uma força-tarefa para apurar e responsabilizar os autores da tentativa de homicídio contra o diretor do Conjunto Penal de Eunápolis, Jorge Magno Alves.
O crime ocorreu por volta das 17h40, nas proximidades da penitenciária, no município de Eunápolis, no sul da Bahia. Segundo as investigações, criminosos efetuaram diversos disparos com armamento de grosso calibre contra o veículo habitualmente utilizado pelo gestor do presídio.
No entanto, devido a um erro de identificação, o carro estava ocupado por outro servidor terceirizado, que trabalha como motorista na unidade.
A vítima, cujo nome não foi divulgado, mesmo ferida, conseguiu conduzir o carro por alguns metros até ser socorrida por policiais militares. O servidor foi encaminhado ao Hospital de Eunápolis, onde passou por cirurgia e permanece internado em estado grave, segundo a Seap.
Em nota, a Secretaria lamentou o ocorrido e informou que acompanha o estado de saúde do funcionário, que atua na empresa Reviver.
As investigações indicam que o atentado foi orquestrado por um líder de facção criminosa com atuação na região e envolvimento na fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis no final de 2024.
Logo após o ataque, uma série de diligências foi iniciada, com perícia no local, coleta de imagens de câmeras de segurança, oitiva de testemunhas e levantamentos técnicos pelo Departamento de Polícia Técnica da Bahia.
Um dos executores do atentado foi identificado, localizado e preso na cidade de Itapebi (BA). A Polícia Civil da Bahia segue com as investigações para identificar os demais envolvidos e aprofundar as conexões entre os crimes.
O inquérito, instaurado pela Polícia Civil, apura a tentativa de homicídio e busca desarticular a organização criminosa responsável pela ação.
