Agroamigo celebra 20 anos com R$ 44,3 bilhões aplicados e mulheres à frente das contratações

 

Há cinco anos, a agricultora Juliana Cardoso dos Santos, moradora de Capela, na região Leste de Sergipe, viu no Agroamigo uma oportunidade para expandir a avicultura de corte, iniciada em 2006. Com crédito orientado, modernizou a estrutura produtiva, adotou tecnologias sustentáveis e transformou a atividade na principal fonte de renda da família.

Juliana participou de palestras, acessou financiamento para adquirir equipamentos, como sistema semi-automático de ração, motocultivador e base para silo, além de instalar energia solar na propriedade. Hoje, ela é referência na região e faz questão de destacar o papel do programa de microcrédito do Banco do Nordeste, que completa 20 anos, na realização dos seus projetos.

“Estou no programa há seis anos e sempre enfatizo a importância dele na minha vida. Hoje essa atividade é a renda principal da minha família, e a partir dela realizamos vários sonhos profissionais e pessoais. Com os financiamentos, pude investir em tecnologias e melhorar a produção”, explicou Juliana.

Criado em 2005, na primeira gestão do presidente Lula, o Agroamigo já aplicou R$ 44,3 bilhões em crédito produtivo por meio de 8,3 milhões de operações. Nesse período, quase 3 milhões de agricultores familiares, como Juliana, foram diretamente atendidos. O impacto estimado dos financiamentos alcança mais de 16 milhões de pessoas.

Em 2024 o programa registrou o maior volume de contratações de sua história, com R$ 8,6 bilhões aplicados em atividades realizadas no meio rural. Comparando a média anual de 2023 e 2024 com a registrada entre 2019 e 2022, o crescimento médio foi de 126%, um salto que demonstra que o Banco tem apostado cada vez mais nessa iniciativa.

“Os resultados do Agroamigo impactam diretamente na melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares, um público para quem o presidente Lula tem um olhar especial. O sucesso do programa é fruto do envolvimento coordenado de diversos colaboradores e parceiros, da sintonia com ações governamentais e da metodologia inovadora, que inclui crédito orientado e acompanhado por agentes de microcrédito rural. Isso permite aos agricultores, além do acesso ao crédito, o uso de ferramentas de gestão financeira para melhor planejar seus negócios”, destaca Paulo Câmara.

Virada feminina

Outro marco relevante tem sido o crescimento da participação feminina. Desde o ano passado, a maioria das operações passou a ser contratada por mulheres, o que representa uma mudança estrutural em territórios historicamente marcados pelo predomínio masculino. A virada no perfil do público atendido está em linha com o propósito do programa de promover inclusão produtiva e igualdade de oportunidades no campo.

O limite de crédito para famílias foi ampliado no último ano de R$ 6 mil para até R$ 35 mil, permitindo novos investimentos em produção, infraestrutura e serviços. O aumento tem impulsionado atividades de diversos segmentos, como a avicultura desenvolvida por Juliana.

“O Agroamigo contribui para a inclusão financeira e bancarização de clientes de microfinança rural, evidenciando a evolução na inclusão desse público vulnerável, responsável por cerca de 70% dos alimentos saudáveis e sustentáveis produzidos no País. O programa é um caso de sucesso que orgulha o Brasil. São 20 anos promovendo autonomia, dignidade e oportunidades reais para milhões de famílias”, ressalta Paulo Câmara.

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