Difteria e Tétano e Coqueluche: Ministério da Saúde recomenda manter a vacinação contra as doenças em dia

Difteria. Tétano. Coqueluche são doenças graves. As gerações mais novas só ouviram falar dessas doenças nos livros. Isso graças à vacinação, que tornou essas infecções raras. Se os mais jovens não têm medo de tétano, difteria e coqueluche. Para a proteção contra essas doenças são indicadas as vacinas, dTpa (difteria, tétano, coqueluche em adultos), penta (Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)), DTP (Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis).

Outra coisa importante é que a proteção passa da mãe para o bebê, no caso do tétano neonatal e da coqueluche, chamamos de imunização passiva, em que a gestante toma a vacina dTpa e o bebê nasce com uma proteção até que ele possa receber a vacinação aos dois meses de idade com a penta, devendo seguir o esquema completo com mais duas doses (aos 4 e 6 meses) e, posteriormente, fazer o reforço com a DTP aos 15 meses e aos 4 anos.

A mãe Tatiane Rocha, 25 anos, de Brasília, no Distrito Federal, conta que não conhece ninguém que tenha tido coqueluche, mas tomou a vacina para se proteger.  “Já ouvi falar, mas não tinha noção do tanto que a doença é perigosa. Como já fui orientada a tomar vacina com as 20 semanas de gestação, tempo certo que deveria tomar, não tive receio. Mas para uma mãe qualquer coisinha, qualquer doença que possa afetar um bebê, a gente fica com muito receio, medo de pegar [a coqueluche] e ter complicações, porque é um bebê, né? ” 

O Ministério da Saúde recomenda manter a vacinação em dia para que essas e outras doenças não voltem a assombrar as novas gerações. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Dr. Eder Gatti, explica que, no caso da coqueluche, é importante que todas as gestantes mantenham atualizados sua situação vacinal, protejam seus bebês contra a coqueluche e tétano neonatal. Vacinem-se!  

“Vacinamos a gestante para a criança nascer com os anticorpos maternos. É uma proteção que o bebê recebe e são passados pelo cordão umbilical. E aí, a criança, nos primeiros meses de vida até ela receber a vacina, vai ter essa proteção que herdou da mãe. Hoje, observamos no Brasil o aumento dos casos de coqueluche, principalmente em adolescentes e adultos jovens – casos leves do ponto de vista clínico. Mas essas pessoas transmitem para os bebês. E os bebês, sim, tem maior risco de contrair a doença. 

A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na vigésima semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP sendo duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos. 

Vale lembrar que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano a partir de 7 anos de idade e reforço (dT) a cada 10 anos. 

Eder Gatti também chama atenção ao chamado tétano acidental, que pode matar. Ele explica que esta doença pode acometer qualquer pessoa que, eventualmente, se machuque e tenha ferida profunda. Segundo Dr. Gatti, são – em média –  200 casos de tétano acidental por ano registrados no Brasil – sobretudo em idosos.

No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um posto de saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização. 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.

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