Abelhas enfrentam novas ameaças: guerras, iluminação pública e microplásticos

Na última terça-feira (20), um relatório publicado pela Universidade de Reading, no Reino Unido, revelou novas ameaças que colocam em risco a sobrevivência das abelhas e de outros polinizadores. O estudo, feito em parceria com a campanha global Bee:wild, destaca 12 riscos emergentes que podem acelerar ainda mais o desaparecimento desses insetos nos próximos anos.

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Além dos velhos conhecidos como pesticidas e mudanças climáticas, o relatório aponta perigos menos esperados, como os efeitos das guerras. A guerra na Ucrânia, por exemplo, tem forçado países a reduzirem a variedade de cultivos agrícolas, prejudicando a alimentação dos polinizadores.

Outra preocupação: microplásticos encontrados em colmeias de toda a Europa, que podem afetar a saúde das abelhas.


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A luz artificial também entrou para a lista: postes e iluminação urbana diminuem em até 62% as visitas de polinizadores noturnos às flores, o que impacta diretamente o processo de polinização.

Abelhas enfrentam novas ameaças, como guerras, iluminação pública e microplásticos (Imagem: Boris Smokrovic/Unsplash)

Entre as soluções sugeridas pelos cientistas estão leis mais rígidas contra o uso excessivo de antibióticos na agricultura, o estímulo à transição para veículos elétricos para melhorar a qualidade do ar e a criação de espaços com muitas flores, inclusive em áreas como parques solares.

Os especialistas reforçam que a proteção das abelhas é urgente e que cada um pode ajudar. Plantar flores, evitar pesticidas no jardim e oferecer abrigo para os insetos são pequenas atitudes que fazem diferença.

Afinal, proteger as abelhas é proteger o nosso próprio futuro, já que elas são fundamentais para a produção de alimentos e o equilíbrio da natureza.

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