Avanços na detecção e tratamento reduzem impacto do câncer de pulmão

A cada ano, o câncer de pulmão registra cerca de 44 mil novos casos no Brasil, com taxa de incidência de 14,6 e de mortalidade de 12,3 para cada 100 mil habitantes. Apesar desse cenário preocupante, avanços em rastreamento, diagnóstico por imagem e técnicas cirúrgicas menos invasivas têm mudado o rumo da doença, permitindo tratamentos mais eficazes e com maior preservação da qualidade de vida dos pacientes.

Entre os principais avanços está a implementação de programas de rastreamento para pacientes de risco e o uso de tomografias de alta resolução. Os equipamentos atuais conseguem detectar nódulos pulmonares de até 4 milímetros, o que amplia significativamente a chance de diagnóstico precoce e tratamento curativo. Com isso, é possível realizar cirurgias menos agressivas, preservando a função pulmonar.

“Os programas de rastreamento em pacientes de risco e os exames de imagem mais apurados, com tomografias capazes de identificar nódulos bem pequenos, têm permitido a detecção precoce”, destaca o cirurgião torácico Romilton Machado. “Hoje, em vez de pneumonectomia ou lobectomia amplas, conseguimos realizar ressecções segmentares e preservar mais tecido pulmonar, garantindo melhor função e qualidade de vida”, destaca o diretor técnico da Cooperativa de Cirurgiões Cardiovasculares ou Torácicos do Estado da Bahia (Cardiotórax).

A cirurgia robótica é outro recurso que tem se consolidado no tratamento. Ela permite ressecções mais precisas e minimamente invasivas, reduzindo a perda de tecido sadio e as complicações pós-operatórias. “A precisão robótica limita a perda de tecido saudável e reduz complicações pós-operatórias, ampliando a sobrevida dos pacientes”, completa Machado.

Além da cirurgia, o tratamento do câncer de pulmão passou a contar com a identificação de marcadores genéticos e tumorais. Essa evolução permite o uso de terapias personalizadas, como quimioterapia combinada à imunoterapia ou terapia-alvo, aumentando a eficácia do tratamento em casos específicos.

No Brasil, o tabagismo continua sendo o principal fator de risco, responsável por 85% dos casos. Outros fatores incluem exposição ao amianto, poluição do ar e predisposição genética. A prevenção, portanto, segue como estratégia essencial, especialmente entre fumantes e ex-fumantes com histórico de longo prazo.

Esses avanços ganham ainda mais força com o apoio de instituições como a Cardiotórax, primeira e única cooperativa do país a reunir cirurgiões cardíacos e torácicos. A entidade foi criada com o objetivo de congregar profissionais altamente qualificados, garantir condições dignas de trabalho, promover a transparência nas relações com instituições de saúde e valorizar a relação médico-paciente, baseada na confiança mútua e respeito.

A atuação integrada e atualizada da Cardiotórax contribui para que novas práticas clínicas cheguem com mais rapidez aos pacientes. “Esses avanços na cirurgia torácica e também na quimioterapia mudaram o cenário. De uma doença de alta mortalidade, o câncer de pulmão passou a ser tratado com sobrevida muito maior e qualidade de vida satisfatória”, afirma o presidente da cooperativa e cirurgião torácico, Leandro Publio. Com inovação, rastreamento e um modelo de assistência centrado no paciente, o prognóstico pode ser, cada vez mais, de esperança e superação.

Assessoria de Imprensa: Cinthya Brandão 

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