Morreu nesta sexta-feira (23/5), aos 81 anos, Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos da história, reconhecido internacionalmente por seu trabalho de fotojornalismo que revelou, com sensibilidade e rigor, a dura realidade de populações em situação de vulnerabilidade ao redor do mundo.
A trajetória de Sebastião Salgado também foi eternizada no cinema. Em 2015, sua vida e carreira foram retratadas no documentário O Sal da Terra, dirigido por seu filho, Juliano Ribeiro Salgado, e pelo cineasta alemão Wim Wenders.
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O filme conquistou o público e a crítica, sendo indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2015, embora não tenha levado a estatueta, que ficou com CitizenFour, de Laura Poitras.
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Sebastião Salgado
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Brazilian social documentary photographer and photojournalist Sebastiao Salgado attends the award ceremony with the Seal of the City on the occasion of the presentation of the exhibition Amazonia at Palazzo Marino on March 02, 2023 in Milan, Italy. (Photo by Alessandro Bremec/NurPhoto via Getty Images)
Em uma entrevista, o fotógrafo contou como foi a experiência de se ver diante das câmeras, depois de uma vida inteira atrás delas.
“Não tinha sentido para mim o que eles estavam fazendo. Terminaram toda a parte das imagens e o Juliano foi embora para Berlim para montar o filme com o Win e, quando eles vieram de Berlim com o filme montado, nós tivemos a maior surpresa: era um filme bom! Tinha uma lógica, tinha um poder aquelas imagens. Hoje, quando eu vejo um filme, eu vejo com um grande respeito porque é um grande trabalho”, declarou Salgado.
