Sintonia restrita: faccionado do PCC é preso por roubo cinematográfico

Um integrante da “Sintonia Final da Restrita” — célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) voltada à repressão armada contra agentes públicos — foi preso nessa quinta-feira (22/5) por participação em um roubo cinematográfico ocorrido em um condomínio de luxo, em 13 de maio, numa área nobre de São Paulo.

O crime envolveu ao menos dez assaltantes armados que utilizaram veículos com placas clonadas para invadir o condomínio, render os moradores e subtrair bens de alto valor, incluindo joias e dinheiro em espécie.

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Nove dias após o crime, a Polícia Civil de São Paulo, por meio do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado – Centro (1º Seccional/Decap), prendeu durante operação realizada na Alameda Dino Bueno, no centro da cidade, um dos suspeitos.

Ele carregava um revólver calibre .38 com numeração suprimida, munições, dois simulacros de arma de fogo, um rádio comunicador, cinco celulares, documentos falsos, roupas utilizadas no dia do crime e a chave de um veículo Hyundai/Creta roubado e com sinais de identificação adulterados.

Segundo a polícia, o grupo Sintonia Final da Restrita planejava novos crimes, inclusive com potenciais alvos entre membros do Judiciário e do Ministério Público.

O faccionado foi autuado em flagrante pelos crimes de receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, posse de arma de fogo de uso restrito com numeração raspada e integração a organização criminosa. A autoridade policial representou pela conversão da prisão em preventiva.

A investigação identificou ainda outros envolvidos no crime graças a videochamadas realizadas via WhatsApp antes, durante e após a ação.

A polícia diz que a ação reforça o combate ao crime organizado na capital e aponta o envolvimento direto de facções em assaltos violentos e sofisticados.

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