Nutrólogo revela “truque” nº1 para viver mais e melhor após os 50 anos

A busca pela longevidade saudável tem ganhado novos contornos nos últimos anos, especialmente entre pessoas que chegam aos 50 anos com disposição para repensar seus hábitos. Uma estratégia que vem ganhando popularidade é a de realizar apenas uma refeição por dia — uma prática que, embora pareça extrema, tem respaldo científico quando bem conduzida.

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Segundo o nutrólogo Felipe Gazoni, adotar esse modelo alimentar nessa faixa etária pode ser positivo se o objetivo for aplicar o jejum intermitente com responsabilidade.

“Estudos mostram que o jejum pode melhorar a qualidade de vida e prolongá-la. No entanto, é preciso ter cuidado: a prática diária, sem acompanhamento, pode levar à deficiência de vitaminas e minerais, gerando fadiga, tontura e fraqueza”, alerta.

A lógica por trás da estratégia está ligada à ativação dos chamados “genes da longevidade”, como SIRT1, SIRT6 e FOXO3, que são reguladores do metabolismo e do envelhecimento celular.

O jejum, aliado à restrição calórica moderada, tem o potencial de estimular essa rede genética de sobrevivência, uma resposta biológica que melhora a eficiência do corpo diante de períodos de escassez alimentar.

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Além disso, o nutrólogo ressalta que há respaldo em estudos recentes. Ele cita os publicados na revista Metabolism: Clinical and Experimental, que associam o hábito de fazer uma única refeição diária à perda de peso, melhora do perfil lipídico e redução de marcadores inflamatórios.

A longevidade, vale lembrar, não depende apenas do tempo sem comer. A escolha do que se consome é igualmente importante. Gazoni destaca a necessidade de priorizar alimentos naturais, como frutas, vegetais, grãos integrais, nozes e peixes ricos em ômega 3. “Evitar ultraprocessados e açúcar, manter-se hidratado, moderar o álcool e praticar atividades físicas são pilares fundamentais”, completa.

Embora o metabolismo comece a desacelerar com o passar dos anos — especialmente após os 60, quando a queima calórica pode cair até 20% —, antes disso, a diferença não é tão significativa. Ainda assim, o ajuste na ingestão calórica pode prevenir doenças crônicas e manter o organismo mais eficiente.

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