Na madrugada deste domingo (25), um novo ataque aéreo russo na Ucrânia matou ao menos 12 pessoas, incluindo crianças, e deixou dezenas de feridos. Esta foi a segunda noite consecutiva de ofensivas russas, que coincidem com um momento de intensa troca de prisioneiros entre os dois países.
Na noite anterior, outro bombardeio russo já havia vitimado 13 pessoas.
Noite de terror: 367 armas de ataque aéreo foram usadas
De acordo com informações do portal CNN Brasil, a ofensiva envolveu o lançamento de 367 armas de ataque aéreo: 69 mísseis e 298 drones. Os ataques atingiram 22 locais em várias partes do país.
Em Kiev, capital da Ucrânia, moradores se abrigaram em locais subterrâneos enquanto sirenes soaram durante horas, alertando sobre o perigo iminente. Os serviços de emergência ucranianos descreveram o episódio como uma “noite de terror na região de Kiev”, em publicação no Telegram.
As forças ucranianas conseguiram derrubar 45 mísseis e 266 drones russos, apesar da magnitude do ataque.
Zelenski pede mais pressão internacional sobre a Rússia
Após o ataque, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, fez um apelo à comunidade internacional para aumentar a pressão sobre a Rússia e forçá-la a interromper os ataques e o conflito.
“Sem uma pressão realmente forte sobre os líderes russos, essa brutalidade não pode ser detida. As sanções certamente ajudarão”, declarou Zelenski em suas redes sociais.
Rússia também alega ter sido atacada por drones ucranianos
Em meio à escalada dos ataques, a Rússia informou ter sido alvo de uma ofensiva ucraniana com 100 drones neste domingo. Segundo autoridades russas, todos os drones foram interceptados, mas três pessoas ficaram feridas na região de Tula.
Maior troca de prisioneiros desde o início do conflito
Apesar da escalada da violência, Rússia e Ucrânia realizaram a maior troca de prisioneiros desde o início do conflito. O acordo prevê a libertação de mil pessoas por parte de cada país.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, no sábado, ambos os lados devolveram 307 combatentes e civis. Já na sexta-feira, outros 390 indivíduos foram liberados, totalizando mais de 600 pessoas em dois dias. Neste domingo, cada país anunciou ter trazido para casa mais 303 soldados.