A Bahia registrou um aumento significativo nos casos de meningite em 2025, segundo dados parciais da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Até o mês de maio, já foram notificados mais de 49 casos da doença, com seis óbitos confirmados. A situação tem gerado preocupação entre especialistas e reforçado a importância da imunização como principal forma de prevenção.
“É fundamental que a população esteja atenta ao calendário de vacinação, especialmente pais e responsáveis. A vacinação é a medida mais eficaz para proteger contra os principais tipos de meningite, como a meningocócica, pneumocócica e a causada por Haemophilus influenzae tipo b (Hib)”, alerta o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos.
A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por vírus, bactérias, fungos dentre outros agentes etiológicos. A forma mais grave da doença, a meningite bacteriana, pode evoluir rapidamente e causar sequelas neurológicas permanentes ou até levar à morte.
Segundo o especialista, a redução na cobertura vacinal nos últimos anos tem contribuído para o retorno de doenças que estavam sob controle. “A pandemia afetou diretamente a adesão às campanhas de vacinação, e agora enfrentamos as consequências. Precisamos retomar urgentemente o compromisso coletivo com a imunização”, reforça Bastos.
Na rede pública são disponibilizadas vacinas como a Pentavalente, a Pneumocócica 10-valente e a Meningocócica C, fundamentais na prevenção de diferentes formas da doença. Já na rede privada, há vacinas adicionais que ampliam a proteção contra mais sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis, como a Meningocócica ACWY (conjugada), recomendada para crianças, adolescentes e adultos, e a Meningocócica B, indicada principalmente para bebês e adolescentes. Além disso, também estão disponíveis versões mais completas das vacinas pneumocócicas, como a Pneumocócica 13-valente, também, a pneumo20 que protegem contra mais sorotipos do que a versão oferecida na rede pública.
“Essas vacinas complementares da rede privada são importantes para ampliar a cobertura de proteção, especialmente em grupos de risco ou em locais com alta circulação da doença”, completa o infectologista.
Além da vacinação, é importante estar atento aos sintomas da meningite, que podem incluir febre alta, rigidez na nuca, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Diante de qualquer suspeita, é essencial buscar atendimento médico imediato.
Grupo Sabin
Com 40 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, além de ser comprometido com as melhores práticas sustentáveis e com atuação nas comunidades. Fundado em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras — Janete Vaz e Sandra Soares Costa — em 1984, o Grupo conta hoje com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.
Presente em 14 estados e no Distrito Federal, o Sabin oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental em 78 cidades, por meio de 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin contempla um portfólio de negócios que inclui análises clínicas, diagnóstico por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, oferece serviços de atenção primária, contribuindo para a gestão da saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, com a Amparo Saúde, e por meio da plataforma integradora de serviços de saúde — Rita Saúde — uma solução digital que reúne diversos parceiros, como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
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