O São Paulo bateu o Talleres por 2 x 1, no MorumBis, na noite desta terça-feira (27/5), em jogo válido pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Mesmo com a vitória, o que roubou a cena no estádio foi um susposto caso de xenofobia de Bobadilla, jogador do Tricolor, contra Miguel Navarro, do clube argentino.
Após o jogo, Zubeldía, treinador do São Paulo, foi questionado sobre o acontecido. No entanto, o comandante do Tricolor Paulista se incomodou com as perguntas.
“Não sei nem do que estamos falando. O que quero dizer é que as duas primeiras perguntas após nos classificarmos em primeiro, com todos os inconvenientes que tivemos, não tem a ver com o jogo. Se tivéssemos empatado, iriam falar sobre as substituições, sobre a torcida estar enojada”, disse o treinador do São Paulo.
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Após a ofensa, o jogador chorou e ameaçou sair do campo
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Treinador não gostou de ser questionado sobre o caso
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São Paulo se classificou para as oitavas de final da Libertadores em primeiro lugar no grupo
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O São Paulo já tinha o primeiro lugar do grupo garantido. O time paulista terminou com 14 pontos, seis a mais que o segundo colocado, o Libertad.
O que aconteceu?
Após o segundo gol do São Paulo, Bobadilla, do Tricolor Paulista, teria proferido palavras xenofóbicas contra Miguel Navarro, jogador do clube argentino, o chamando de “venezuelano morto de fome”. Após o jogo, o atleta do Talleres fez um post no Instagram.
“Gostaria de poder ter em minhas mãos a solução para a fome que meu país vive. Espero que Deus me dê abundância para poder ajudar. Não acho que se possa fazer muito contra a pobreza mental. Nunca me envergonharei das minhas raízes. Irei até as últimas consequências diante do ato de xenofobia que vivi hoje no Brasil pelas mãos de Damián Bobadilla. No futebol não há espaço para discursos de ódio”, escreveu o jogador.
Vale destacar que após a situação, Miguel Navarro caiu em lágrimas e ameaçou deixar o campo antes do apito final. Depois da partida, o treinador do Talleres afirmou que o atleta foi vítima de preconceito.
