“AHU, AHU!”: acompanhamos um encontro dos Legendários na Bahia

Conhecer os Legendários é como redefinir o que é o homem hétero moderno: um homo sapiens órfão dos tempos em que o patriarcado o deixava no topo da cadeia social, enquanto as mulheres eram relegadas ao papel meramente coadjuvante de espectadoras do sucesso másculo e heroico do provedor machão. Uma receita explosiva que mistura religião, coach, redpill e testosterona exalada em gritos quase primatas: “AHU, AHU!”. Sim, este é o grito de guerra deste movimento que tenta fincar raízes em solo baiano e não disfarça o desejo de retomar um modelo tradicional de patriarcado, embalado por uma estética militarizada e um discurso bíblico seletivo.

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O texto poderia, inclusive, já parar por aqui. Mas o Correio, parceiro do Metrópoles, pagou R$ 139 conto para este repórter acompanhar o 1º Encontro do Manada em Salvador, realizado na Igreja Batista Lagoinha, na Vila Laura, nos dias 30 e 31 de maio. A intenção era conquistar novos seguidores na capital baiana. Entretanto, se depender deste primeiro contato, a missão tem tudo para flopar: cadeiras vazias, pouca empolgação e uma manada quase inteiramente composta por veteranos do movimento, seus familiares e poucos curiosos.

Leia a reportagem completa no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.

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