Na mira das defesas dos demais réus do inquérito do golpe, o tenente-coronel Mauro Cid avisou a pessoas próximas que não ficará em silêncio durante interrogatório no STF, nesta segunda-feira (9/6).
Os interrogatórios do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e de outros sete réus no processo começam na tarde desta segunda, a partir das 14h, no plenário da Primeira Turma do Supremo.
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Mauro Cid delata Bolsonaro a Moraes
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Depoimento do tenente-coronel Mauro Cid
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Tenente-coronel Mauro Cid
Igo Estrela/Metrópoles
Cid ganhou o direito de ser o primeiro a ser ouvido, por ter fechado um acordo de colaboração premiada. Ele poderia ficar em silêncio, mas avisou a aliados que pretende responder todas as perguntas.
O ex-ajudante de ordens se preparou para o interrogatório. Segundo pessoas próximas, Cid conversou com seus advogados e leu seus depoimentos anteriores para remomar alguns pontos.
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A fase de interrogatórios desses oito réus do inquérito do golpe deve seguir até a sexta-feira (13/6). No caso de Bolsonaro, a previsão é de que o ex-presidente seja ouvido na quarta-feira (11/6).
Depois dessa etapa, abre-se prazo para eventuais novas instruções e, na sequência, para alegações finais. Após essa fase, a Primeira Turma poderá marcar a data do início do julgamento.