Vídeo: mulher agride e esgana enfermeiras dentro de UPA em São Paulo

Uma enfermeira e uma técnica de enfermagem ficaram feridas após serem agredidas pela acompanhante de um paciente dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na última sexta-feira (6/6), em Jales, no interior de São Paulo. Segundo boletim de ocorrência, uma mulher estava irritada após aguardar uma vaga para o marido em um hospital e ter o pedido rejeitado.

Imagens de uma câmera de segurança do local flagraram as agressões (ver vídeo abaixo). Na gravação, a suspeita aparece agressiva e chuta uma bandeja de remédios contra uma enfermeira. Profissionais do local tentaram acalmar a mulher, que avançou e agarrou o pescoço de uma técnica de enfermagem.

Veja vídeo

A acompanhante do paciente precisou ser contida por populares e demais funcionários da UPA. A Polícia Militar (PM) foi acionada e conduziu a mulher até a delegacia, onde prestou depoimento e foi liberada.

Conforme o registro da polícia, a mulher acompanhava o marido e aguardava uma vaga para ele em um hospital da região. A solicitação foi feita através da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), mas a Santa Casa de Jales negou a internação.

A reportagem procurou a Secretaria da Saúde de Jales para entender a negativa da solicitação, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Além de agredir e esganar as profissionais de saúde, a agressora xingou e ameaçou as mulheres, que precisaram ser afastadas por orientação médica. Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram que as enfermeiras sofreram ferimentos no pescoço e nas mãos ao tentarem conter a acompanhante.

3 imagensAs enfermeiras sofreram ferimentos no pescoço e mãos ao tentarem conter a acompanhanteO caso foi registrado como lesão corporal, desacato e ameaçaFechar modal.1 de 3

Profissionais do local tentaram acalmar a agressora, que avançou e agarrou o pescoço de uma técnica de enfermagem

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As enfermeiras sofreram ferimentos no pescoço e mãos ao tentarem conter a acompanhante

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O caso foi registrado como lesão corporal, desacato e ameaça

Reprodução/Arquivo pessoal

Ainda de acordo com a PM, o caso foi registrado como lesão corporal, desacato e ameaça. Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não se pronunciou sobre o assunto até a postagem deste texto. O espaço segue aberto.

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