Em 20 de junho chega às livrarias Shōgun – A Gloriosa Saga do Japão, ficção histórica escrita por James Clavell, em 1975, que ganha agora uma nova edição brasileira pela JBC, selo de mangás e cultura japonesa da Companhia das Letras.
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Lançado no país originalmente pela Editora Arqueiro, o livro terá agora uma versão com glossário, ilustrações inéditas criadas pelo artista Guilherme Match e projeto de arte de Gabê Almeida. Isso, além de uma sobrecapa com a mesma arte da série do Disney+, cuja história é inspirada no romance.
Ambientado nos anos 1600, Shōgun se passa no universo mítico dos samurais e das gueixas, quando o navegador inglês John Blackthorne chega a costa do Japão e depara-se-se com um arquipélago dividido por conta da disputa pela posição de Shōgun, a mais importante autoridade militar do país.
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É diante desse cenário que o navegante se aproxima de Toranaga, um senhor feudal com quem cria um forte vínculo de confiança. E, se vê envolvido em um intrincado jogo de poder, além de uma paixão proibida por sua intérprete Mariko, uma bela mulher casada com um dos homens mais cruéis do feudo, dividida entre suas obrigações e sentimentos.
“Shōgun é um livro que surpreende tanto na proposta quanto no pioneirismo. Apresentou ao mundo a cultura japonesa numa época em que pouco se falava disso, na década de 1970, e conquistou legiões de fãs com seus elementos históricos e o forte choque cultural presente na obra” esclareceu Marcelo Naranjo, editor da JBC, ao Canaltech. “Estamos felizes em voltar com esse livro esgotado há mais de uma década para o leitor brasileiro.”
Relançamento vem no rastro de sucesso da série
Calhamaço de 1120 páginas, a ficção histórica, já em pré-venda, retorna ao Brasil no rastro do sucesso de Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, uma das série de televisão mais comentadas dos últimos tempos.
Lançada nos Estados Unidos pelo FX on Hulu e no Brasil pelo Star+ (atual Disney+), o título teve sua primeira temporada exibida entre fevereiro e abril de 2024, em um total de dez episódios muito elogiado pelo público e pela crítica. Não à toa, a produção faturou 14 estatuetas do Emmy, incluindo a de Melhor Série de Drama, e alcançou o posto de seriado mais premiado da história do evento.
Segundo Naranjo, toda a riqueza histórica e cultural do livro foi muito bem adaptada para a série de televisão, trazendo “para o público as nuances, o modo de vida e o rico universo das fascinantes tradições japonesas”.
Prevista para ser uma minissérie, Xógum (cuja grafia da série foi adaptada para o português) foi posteriomente renovada para uma segunda e terceira temporadas, ainda sem data oficial de lançamento, mas com a responsabilidade de explorar uma continuação do show para além do romance original de Clavell.
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