Na manhã desta segunda-feira (09), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou a assinatura da ordem de serviço das obras de reforma do Hortomercado Leblon, a Cobal do Leblon, no Rio de Janeiro (RJ). O evento contou com a presença do Presidente da Companhia, Edegar Pretto, do vice-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Cavalieri, e do deputado federal Hugo Leal, autor da emenda que permitiu parte da intervenção.
Na ocasião, o presidente da estatal fez uma visita guiada ao ambiente com o prefeito e o parlamentar federal para mostrar o estado atual da estrutura, assim como apresentar o projeto que será executado e a expectativa de como ficará a Cobal após a reforma. Também foi assinado, pelas três autoridades, o documento que oficializa o início das intervenções na unidade.
“Quero dizer aos cariocas que esse local que é tão aprazível e que faz parte da cultura da cidade vai ser revitalizado. Os R$ 5 milhões que nós estamos investindo já vai dar uma outra cara tanto aqui pra Cobal do Leblon quanto para a Cobal do Humaitá. Vamos também celebrar um termo de cooperação entre a Conab e a Prefeitura do Rio para que esses dois espaços fiquem ainda mais potentes para a população carioca”, explicou o presidente da Companhia, Edegar Pretto.
“Essas são obras que se iniciam e que especialmente marcam um novo capítulo. As duas Cobal vinham, há muito tempo, precisando de reformas, precisando de mais vitalidade, então essas obras permitem que a gente vejas esses espaços com uma nova cara, com mais vida, com mais comércio e com mais produtores”, salientou o vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavalieri.
Além das obras no Hortomercado Leblon, também já estão em andamento os reparos na Cobal do Humaitá, o qual já tem mais de 20% das obras concluídas. No total, serão investidos mais de R$ 4,9 milhões nas duas intervenções, que tem por objetivo a manutenção, adaptação e modernização dos dois espaços, com o prazo para ser entregue totalmente revitalizados aos cariocas dentro de um ano.
Na Cobal do Leblon, serão feitas:
- Adaptação de cerca de 4,6 mil m² de cobertura
- Adaptação de 4 sanitários PCD
- Substituição de 13 caixas d’água
- Instalação de 57 novos hidrômetros individuais
- Instalação de 57 novos medidores individuais
- Adaptação da rede de incêndio
- Reparo de mais de 700 m² do piso interno
- Adaptação 40 m² de portas de enrolar e portões
- Adaptação de aproximadamente 280 m² da grade de proteção
- Pintura de uma área com cerca de 870 m²
- Manutenção das instalações hidráulicas
- Reparação do piso da plataforma e muretas
- Conservação do sistema de drenagem de águas pluviais
- Manutenção e Conservação das instalações elétricas
Já na Cobal do Humaitá, onde as obras já começaram desde maio, as melhorias são:
- Modernização de cerca de 5,9 mil m² da cobertura
- Modernização da rede incêndio
- Instalação de 79 hidrômetros individuais
- Adaptação de 3 sanitários PCD
- Modernização da iluminação, com a substituição de 85 lâmpadas de LED
- Recuperação de mais de 4,6 mil m² dos pisos do estacionamento e de circulação interna
- Modernização de 70 m² das portas de enrolar
- Pintura de uma área com aproximadamente 5,4 mil m²
- Reparação do piso da plataforma de carga e descarga
- Manutenção e Conservação das instalações elétricas
- Reparação das instalações hidráulicas
- Manutenção do piso dos estacionamentos frontal e dos fundos
- Conservação do sistema de drenagem de águas pluviais
Tombados pela Prefeitura do Rio em 2011 e pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) em 2019, os Hortomercados Leblon e Humaitá foram criados em 1970 pela extinta Companhia Brasileira de Alimentos (COBAL), que mais tarde viria a integrar a Conab, com o intuito de criar centrais de abastecimento e postos de varejo que se destinavam ao comércio de hortifrutigranjeiros, concentrando os vendedores em um único espaço coberto, a fim de suprir o abastecimento da população de forma organizada e sem flutuação de oferta.
Hoje, as Cobal Humaitá e Leblon não são apenas mercados, mas uma referência para quem busca entretenimento e lazer na zona sul da capital fluminense, unindo o comércio dos hortifrutis, com uma diversidade de atividades gastronômicas como, bares e restaurantes, e também programações culturais, a exemplo das apresentações de grupos de choro e samba, o que trouxe uma nova vitalidade a ambos os lugares.
Ao longo das décadas, os espaços receberam poucos investimentos, não permitindo uma intervenção mais aprofundada para a manutenção da estrutura. Por isso, atualmente, eles acumulam problemas relativos à conservação dos mesmos, e também a necessidade de modernização de suas instalações.