300 mil trabalhos gerados: por que a Creator Economy cresce no Brasil?

Imagine isso: mais de 300 mil trabalhos diretos e indiretos surgiram no último ano graças aos criadores de conteúdo que apostam nos produtos digitais, como cursos, mentorias e comunidades on-line. Isso é uma realidade vinda da creator economy no Brasil, gerando não apenas oportunidades profissionais, mas gerando um cenário antes inimaginável.

Os números, revelados em estudo da FGV, destacam o impacto socioeconômico expressivo desse mercado e indicam profissões que eram, até recentemente, impensáveis. De copywriters a videomakers, gestores de tráfego a estrategistas de lançamento.

A profissionalização do setor vem como resposta à demanda crescente por conteúdo de qualidade e personalizado. O mesmo estudo apontou que mais de 25 milhões de brasileiros já compraram um produto digital ao menos uma vez e, nos últimos cinco anos, o número de compradores do setor aumentou mais de 10 vezes.

O principal objetivo de quem compra? Desenvolver habilidades profissionais ou de complementação de renda. Em seguida, melhorar a saúde e aprender algo novo por hobby.

Além disso, é importante destacar que a atuação multiplataforma tem contribuído significativamente para o crescimento da creator economy.

Plataformas como YouTube, Instagram, TikTok e podcasts têm permitido que criadores alcancem públicos cada vez mais segmentados e engajados.

Osana Barreto, professora de Educação Artística e atualmente criadora de conteúdo e professora de tecelagem manual com uso de nós (o macramê) é um exemplo disso. Ela começou uma oficina presencial e o boca a boca fez com que o negócio virasse on-line. Mas, o que realmente se tornou o ponto de virada para a artesã e empreendedora foram as redes, que impulsionaram ainda mais a visibilidade. Hoje já são mais de 13 mil alunos em 20 países.

Somada a isso, a inteligência artificial entra em jogo como a engrenagem revolucionária do nosso tempo, moldando a produção de conteúdo de maneiras comparáveis às invenções históricas, como a máquina a vapor e a roda.

Essa transformação é evidente na adoção massiva por parte dos criadores, com cerca de 95% incorporando a IA nas jornadas criativas, segundo pesquisa do The Influencer Marketing Factory. Mais do que simplesmente acelerar processos e reduzir custos, a inteligência artificial se torna uma aliada, oferecendo sugestões, revisões de texto, traduções e até mesmo dublagens de vídeos.

A IA não apenas facilita, mas enriquece nossa forma de dar vida às ideias, redefinindo o panorama criativo. Imagine que você quer criar um curso sobre tosa de cães. Você é bom nisso, tem muitos clientes, todos satisfeitos, mas não faz ideia sobre como compartilhar o que sabe.

O Hotmart AI, por exemplo, pode dar uma ideia de estruturação de módulos e precificação. Já o Hotmart Pages te ajudará a criar páginas de vendas em instantes e o Hotmart Send, campanhas de e-mail marketing a partir de mensagens e tom de voz.

Vale frisar que são pontos de partida que precisam sempre de um olhar humano, mas que potencializam a escala uma vez que tarefas repetitivas são otimizadas e, ao mesmo tempo, trazem insights.

A creator economy não só gera trabalhos e oportunidades econômicas, mas também promove a democratização do acesso ao conhecimento e da expressão criativa.

A possibilidade de qualquer pessoa criar e distribuir conteúdo on-line tem empoderado indivíduos diversos, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e participativa. E estamos só no começo.

Victor Frazão lidera a operação do Brasil na Hotmart, empresa global de tecnologia focada na Creator Economy.

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