Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) afirma que “tanto o regime militar quanto terroristas de esquerda cometeram excessos”. Em entrevista à coluna, nesta quarta-feira (11/6), Zema disse considerar o tema superado e defendeu que o país volte suas atenções para o futuro.
O posicionamento foi dado dias após ele declarar, em entrevista à Folha de S. Paulo, que “ditadura é questão de interpretação”. Agora, ele argumenta que ambos os lados cometeram atos violentos.
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“Tivemos excessos no regime militar e houve excessos de terroristas da esquerda que mataram, sequestraram e, inclusive, foram anistiados também. Então, é algo que tem que ser esquecido.”
“Eu sou uma pessoa que olha muito para o futuro. Se você ficar tentando remoer o passado, parece que você não está saindo do lugar. Na minha opinião, é um assunto que está encerrado”, declarou.
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“Temos uma ditadura no Brasil: a ditadura do crime organizado. São 23 milhões de brasileiros que vivem em territórios controlados pelo crime organizado, que tem ‘tribunal do crime’ para julgar as pessoas, que faz extorsões, e temos um poder público, um governo federal, que nada faz”.
O governador disse que o avanço das facções representa o fortalecimento de um “estado paralelo cada vez mais forte, mais empoderado”.