Olhar para uma pessoa após anos e ver que ela não mudou. Diante da surpresa, há quem faça o comentário: “Mas você não envelheceu nada”. Essa máxima fez a coluna Claudia Meireles recorrer à expertise do dermatologista Fernando Macedo, de São Paulo, e perguntá-lo: “Por que em alguns indivíduos os sinais da idade parecem demorar a aparecer?”.
Leia também
-
Claudia Meireles
Médicas explicam sobre óleo acessível que ajuda a “salvar” o cabelo
-
Claudia Meireles
Dermatologista aponta os perigos de passar casca de banana no rosto
-
Claudia Meireles
Descubra os tipos de colágeno e o mais adequado para cada problema
-
Claudia Meireles
Dermatologista revela o melhor antirrugas e estimulador de colágeno
Na avaliação do médico, o que parece ser sorte pode ser “entendido como genética”. “Essas pessoas têm uma genética muito favorável, e elas cuidam e, provavelmente, cuidaram da pele”. Segundo o especialista, esses indivíduos também evitaram fumar, consumir bebidas alcoólicas em excesso e se expor à radiação ultravioleta ao longo da vida.
4 imagens
Fechar modal.
1 de 4
Em algumas pessoas, o envelhecimento parece demorar a surgir por algumas questões, segundo o médico
Getty Images2 de 4
Algo que evita o envelhecimento da cútis é o uso constante do filtro solar
Jelena Stanojkovic/Getty Images3 de 4
O protetor solar deve ser aplicado também no pescoço, orelha e mãos
Evgeniia Siiankovskaia/Getty Images4 de 4
O processo de envelhecimento tem relação com a genética
Ridofranz/Getty Images
Fernando salienta sobre o sol e, principalmente, o cigarro como efeito acumulativo envelhecerem bastante a pele. Outro tópico citado por ele é que quem apresenta a aparência jovem por mais tempo tende a dispor de uma “boa rotina de skincare”.
“Tenho certeza que as pessoas que envelhecem pouco têm esse cuidado diário com a pele, hidratação e filtro solar e, eventualmente, fazem os procedimentos conhecidos”, cita o dermatologista.
O dermatologista menciona os hábitos que prejudicam a pele e, consequentemente, contribuem para o envelhecimento
O médico complementa que alguns indivíduos “têm uma reparação de dano tecidual melhor do que as outras”: “Ou seja, o DNA celular vai sendo lesado e, por uma condição genética, essas pessoas conseguem reparar com maior eficácia esse tipo de alteração.”
De acordo com o especialista, o envelhecimento da cútis passa por uma “questão”, que é a perda da capacidade de reposição, especialmente das células e das estruturas, responsáveis por dar firmeza e elasticidade à pele. Esse processo começa aos 25 anos. “No caso, ocorre uma produção menor do que o consumo de fibras colágenas e elásticas, além das moléculas estruturais da derme, a exemplo do ácido hialurônico”, frisa.
O dermatologista pontua que manter uma boa rotina de skincare ajuda a saúde da pele e minimiza o envelhecimento
Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram.