Dengue | Anvisa atualiza situação da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou, nesta quinta-feira (12), a situação da vacina contra a dengue que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, localizado em São Paulo. A Butantan-DV poderá ser a primeira vacina do mundo em dose única contra a doença.

  • 3 coisas para saber sobre a vacina de dose única contra a dengue
  • Como se proteger da dengue enquanto a vacina não chega?
  • Como funciona o teste rápido da dengue?

A Anvisa informou que recebeu o pedido de registro do imunizante em 6 de fevereiro deste ano. Após uma análise inicial, foi enviada ao Butantan uma exigência técnica, solicitando informações e dados complementares sobre a vacina.

A solicitação foi respondida pelo laboratório em 7 de março e, após nova análise dos técnicos da agência sanitária, foi emitida — em 22 de maio — uma segunda exigência técnica. O prazo para atendimento dessa nova solicitação é de 120 dias.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

“Esse tipo de solicitação ocorre quando a Anvisa identifica alguma lacuna de informação nos dados e estudos apresentados, exigindo explicações ou dados complementares. Trata-se de uma dinâmica comum na análise de vacinas e medicamentos, e as equipes da Agência e do Butantan mantêm um canal constante de comunicação”, informou a Anvisa em comunicado.

Pessoa recebendo vacina
Vacina Butantan-DV contra a dengue seá a primeira do mundo com dose única (Pexels/Frank Meriño)

Ensaios clínicos finalizados

Os ensaios clínicos da Butantan-DV foram concluídos em junho de 2024, quando o último participante completou cinco anos de acompanhamento pelos cientistas envolvidos na pesquisa.

Dados de segurança publicados no New England Journal of Medicine indicaram que o imunizante apresenta eficácia geral de 79,6% na prevenção de casos de dengue sintomática.

Já os resultados da fase 3 do ensaio clínico — a última fase — mostraram uma proteção de 89% contra formas graves da doença e casos com sinais de alarme. Além disso, foi comprovada eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos. Essas conclusões foram publicadas na revista científica The Lancet Infectious Diseases.

Leia mais: 

  • Como saber se estou com dengue e o que fazer?
  • 7 doenças transmitidas por mosquitos como o da dengue
  • Como identificar o mosquito da dengue | 7 dicas

VÍDEO | COMO EXISTE DOR DE CABEÇA SE O CÉREBRO NÃO SENTE DOR?

 

Leia a matéria no Canaltech.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.