A cotação do ouro disparou nesta sexta-feira (13/6), na esteira do ataque de Israel a instalações nucleares do Irã, que vem causando uma forte turbulência nos mercados globais nas últimas horas.
Por volta das 7h40 (pelo horário de Brasília), o contrato para venda do metal em agosto avançava 1,21%, para US$ US$ 3.443,50 por onça-troy (o equivalente a 31,1 gramas). Mais cedo, o metal chegou a subir 1,7%.
Em diversos mercados, as ações vêm despencando, o que levou a uma “corrida” em direção a ativos considerados mais seguros – como o dólar, o ouro e o franco suíço.
No acumulado do ano até aqui, a valorização do ouro já é de cerca de 30%. Investidores têm procurado uma espécie de “proteção” contra a política comercial agressiva do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e em meio à escalada das tensões comerciais e geopolíticas.
Os preços também vêm se sustentando em patamares mais elevados por causa da forte demanda de bancos centrais e instituições soberanas.
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Petróleo também avança
Logo nas primeiras horas de negociações nos mercados internacionais, os preços do petróleo também já começaram a ser fortemente impactados pelo ataque israelense e se aproximaram de máximas em vários meses.
A alta nas cotações do petróleo após o ataque israelense ao Irã é a maior, para um único dia, em ambos os contratos (Brent e WTI), desde 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia e deu início a uma guerra que se desenrola até hoje.
Por volta das 7h20 (pelo horário de Brasília) desta sexta-feira (13/6), o preço do barril de petróleo do tipo Brent (referência para o mercado internacional) avançava 8,9% e era negociado a US$ 75,55.
Um pouco mais cedo, a cotação chegou a US$ 78,50, o valor mais alto desde janeiro deste ano.
No mesmo horário, o preço do barril de petróleo do tipo WTI (referência para o mercado dos Estados Unidos) subia 9%, cotado a US$ 74,42.
Nesta sexta, o WTI também atingiu a máxima de US$ 77,62, o maior preço desde janeiro.