A Administração Federal de Aviação (FAA), agência reguladora de voos nos Estados Unidos, anunciou na quinta-feira (12) que concluiu a investigação da explosão do foguete Starship, da SpaceX. O incidente analisado ocorreu durante o oitavo teste de voo do veículo, conduzido em março.
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Segundo informações da FAA, o ocorrido provavelmente foi causado por uma falha de hardware em um dos motores do Starship. Na sequência, a SpaceX identificou oito ações corretivas para evitar que o problema voltasse a acontecer.
With a test like this, success comes from what we learn, and today’s flight will help us improve Starship’s reliability. We will conduct a thorough investigation, in coordination with the FAA, and implement corrective actions to make improvements on future Starship flight tests… pic.twitter.com/3ThPm0Yzky
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–— SpaceX (@SpaceX) March 7, 2025
De fato, a FAA verificou a implementação de tais ações antes do do 9º teste de voo, realizado no fim de maio. Nesta missão, tanto o propulsor Super Heavy quanto o foguete Starship acabaram destruídos, mas a agência exigiu que a empresa de Elon Musk investigasse somente a explosão do Starship, que não reentrou na atmosfera como o planejado.
Já a explosão do Super Heavy estava coberta por uma exceção de danos de teste induzidos. Tal exceção foi solicitada pela SpaceX para cobrir certos eventos que poderiam ocorrer no voo e dos componentes do seu sistema.
No momento, a SpaceX se prepara para a realização do décimo teste de voo do Starship. Mas, para poder lançar novamente o protótipo do veículo, a companhia precisa primeiro concluir as investigações da missão anterior, que foram solicitadas pela agência.
Considerado o maior e mais poderoso foguete já construído, o Starship é composto pelo foguete homônimo e pelo propulsor Super Heavy. O sistema é a grande aposta da SpaceX para transportar pessoas e cargas a destinos como a Lua, Marte e além.
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