O número de refugiados no Brasil aumentou, e atingiu, em 2024, a marca de 156.612 pessoas reconhecidas sob o status vivendo em território brasileiro. A informação consta em um relatório divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), nesta sexta-feira (13/6).
Isso representa um aumento de 9,5% de pessoas reconhecidas como refugiadas em relação a 2023, quando o Brasil abrigava 142.980 indivíduos que foram forçadas a abandonarem seus países.
Somente em 2024, o governo brasileiro recebeu 68.159 mil solicitações de refúgio, 9.531 a mais do que no ano anterior, vindas de pessoas de 130 países. Três nacionalidades lideram apelos do tipo: venezuelanos (27.150 pedidos), cubanos (22.288) e angolanos (3.421).
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De acordo com o levantamento, a maior parte dos refugiados reconhecidos no Brasil em 2024 são homens. Eles representam 55,9% do número total, enquanto as mulheres constituem uma parcela de 43,9%.
Venezuelanos, que em 2023 lideraram os pedidos de refúgio no Brasil, foram os principais estrangeiros a receberem o status de refugiado no país, com 93,1% do total de reconhecimentos concedidos. Cidadãos do Afeganistão vêm em seguida, com 2,1%.
Ao todo, o MJSP e OBMigra calculam que o Brasil recebeu 477.964 solicitações de refúgio entre 2015 e 2024.
