Na Casa Branca, Eduardo Bolsonaro aborda posição de Lula sobre Israel

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo, ex-Jovem Pan, abordaram a posição do governo Lula, sobre o conflito entre Israel e Irã, durante reunião nesta sexta-feira (13/6) com integrantes do governo Trump, em Washington (EUA).

Em contato com a coluna, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo informaram que estavam reunidos com auxiliares de Trump, na Casa Branca, no momento em que o Itamaraty condenou a ofensiva de Israel, país aliado dos EUA.

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 4

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto4 de 4

O jornalista Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho

Agência Brasil

“Nós levamos a declaração do governo Lula ao conhecimento da Casa Branca, já que estávamos em linha direta com eles. Eles [integrantes do governo Trump] não se surpreenderam com a posição do Lula”, disse Paulo Figueiredo, ao lado de Eduardo.

No comunicado, o Itamaraty manifestou “firme condenação” e disse “acompanhar com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”.

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Sanções a Alexandre de Moraes

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo buscam fazer com que os Estados Unidos avancem nas sanções em análise contra o ministro Alexandre de Moraes (STF).

Fontes da Casa Branca informaram à coluna que, por ora, não há qualquer movimento para estender as punições ao governo brasileiro.

Desde que assumiu seu terceiro mandato, Lula já afirmou mais de uma vez que Israel promove “genocídio” contra o povo palestino.

A postura do Itamaraty em relação ao conflito no Oriente Médio ocorre ao mesmo tempo em que a diplomacia do Brasil tentar demover os EUA de aplicar sanções a Moraes.

Reação da PGR

Em reação aos movimentos de Eduardo Bolsonaro, o STF determinou abertura de inquérito para apurar suposto cometimento de crimes na atuação do político nos Estados Unidos.

Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República, que vê indícios de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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