A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, tirou abono durante esta semana, em meio à greve dos professores das escolas públicas. Segundo o pedido da gestora obtido pelo Metrópoles, a secretária solicitou a folga de segunda (9/6) a sexta-feira (13/6).
O abono de cinco dias para o servidor que não tiver falta injustificada no ano anterior é previsto em lei. Mas o que pegou mal, inclusive dentro do próprio GDF, foi a ausência da secretária justamente no momento em que os professores paralisaram as atividades e o governo voltou a negociar com o sindicato, com mediação da Justiça.
Durante manifestação em frente ao Palácio do Buriti, nesta sexta-feira, professores ironizaram o abono da secretária de Educação durante a greve.
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Cartaz do Sindicato dos Professores no Centro de Educação Infantil 10 de Taguatinga
Hugo Barreto/Metrópoles
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Cartaz indica greve dos professores no CEM 02, da Ceilândia
Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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Parte das escolas públicas do DF fechou após a greve
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Thalita Vasconcelos/ Metrópoles 5 de 6
Em assembleia na quinta-feira (18/5), educadores rejeitaram proposição do Executivo local, em 2023
Milena Carvalho / Metrópoles6 de 6
Thalita Vasconcelos/ Metrópoles
A greve dos professores da capital do país começou em 2 de junho. A categoria reivindica reajuste salarial de 19,8%, reestruturação do plano de carreira, nomeação de aprovados em concurso, entre outras melhorias. O GDF entrou na Justiça, que declarou ilegal a paralisação e fixou multa de R$ 300 mil por cada dia em que os professores estiverem em greve.
Em nota, a Secretaria de Educação informou apenas que a secretária não está em viagem oficial ao exterior e que “encontra-se em gozo de abono legal”.