Irã diz que ataques de Israel mataram, em sua maioria, população civil

A maioria dos mortos durante ataques israelenses no Irã eram civis, informou o governo local. O dado foi divulgado neste domingo (15/6), pela mídia estatal do país.

Ofensiva israelense

  • Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.
  • Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
  • O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.
  • Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.
  • Em um pronunciamento neste sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.

Ao todo, 79 pessoas morreram desde o último dia 12 de junho, quando Israel lançou um ataque contra o Irã. Deste número, Teerã afirma que 64 eram civis, incluindo mulheres e crianças.

Segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Effie Defrin, mais de 250 alvos já foram atacados no território iraniano.

Entre eles, usinas de enriquecimento de urânio, laboratórios de pesquisa, depósitos de combustível e outras estruturas militares do Irã. O governo israelense nega ter atingido civis.

Já em Israel, 13 pessoas morreram, devido aos bombardeios de retaliação do Irã. Autoridades do país contabilizam mais de 380 feridos desde que os mísseis e drones iranianos passaram a atingir o país.

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