O velório de Bira Presidente está marcado para esta segunda-feira (16/6), no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro (RJ).
A cerimônia de despedida será aberta ao público e terá homenagem da bateria do Cacique de Ramos — agremiação a qual Bira é fundador.
O Fundo de Quintal, que também foi fundado por ele, homenageará o sambista em um show na noite deste domingo (15/6), em São Paulo. Na sequência, o grupo seguirá para o Rio, para o velório.
“O Grêmio Recreativo Cacique de Ramos e o Grupo Fundo de Quintal informam que o velório de Ubirajara Félix do Nascimento, o Bira Presidente, será realizado amanhã, segunda-feira, 16 de junho de 2025, das 14h às 16h30, na Capela 9 do Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap”, diz a nota publicada nas redes sociais.
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Morte de Bira Presidente
Morreu, na noite desse sábado (14/6), o sambista Ubirajara Félix do Nascimento, fundador do Cacique de Ramos e um dos criadores do grupo Fundo de Quintal.
Aos 88 anos, o músico estava internado no Hospital da Unimed Ferj, na Barra da Tijuca. Ele enfrentava complicações relacionadas ao Alzheimer e a um câncer de próstata.
Bira deixa as filhas Karla Marcelly e Christian Kelly, os netos Yan e Brian, e a bisneta Lua.
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Morre Bira Presidente, fundador do Fundo de Quintal e Cacique de Ramos
Trajetória do sambista
Nascido em 1937, Bira frequentou rodas de samba desde criança, por influência do pai, Seu Domingos. Na Estação Primeira de Mangueira, conviveu com lendas do samba, como Donga, João da Baiana, Pixinguinha, Carlos Cachaça e Aniceto do Império.
Com irmãos e amigos, Bira criou o bloco de Carnaval Os Homens da Caverna, que desfilava nas ruas de Ramos. Depois, o grupo se fundiu com mais dois: um de Aymoré do Espírito Santo, e outro dos irmãos Sereno, Chiquita e Walter Tesourinha, chamado de Cacique Boa Boca. Nascia, então, em janeiro de 1961, o Grêmio Recreativo Cacique de Ramos. Bira se tornou presidente do bloco, cargo no qual se manteve até morrer.
Já no fim dos anos 1970, Bira participou de um show no Teatro Opinião com um grupo de samba recém-formado, no qual ele tocava pandeiro.
Ubirany (repique de mão), Sereno (tantã), Almir Guineto (banjo), Jorge Aragão (violão), Sombrinha (violão) e Neoci (tantã) completavam o grupo. O show foi batizado de “Samba é no fundo de quintal”, mesmo nome do disco que lançaram em 1980.