Agiota se passava por policial civil para ameaçar e extorquir vítimas

Um homem de 40 anos que se passava por policial civil foi preso por extorsão, agiotagem e posse de balas, em Planaltina (GO), no Entorno do Distrito Federal.

O criminoso foi detido nessa sexta-feira (13/6), durante a Operação Fake Cop, deflagrada por equipes da 31ª Delegacia de Polícia, em Planaltina (DF).

5 imagensSimulacros de arma encontrados com falso policialMunição recolhida pelos investigadoresCaderno com anotações sobre dívidasCamisa da Polícia Civil que agiota usavaFechar modal.1 de 5

Itens apreendidos

Reprodução / PCDF2 de 5

Simulacros de arma encontrados com falso policial

Reprodução / PCDF3 de 5

Munição recolhida pelos investigadores

Reprodução / PCDF4 de 5

Caderno com anotações sobre dívidas

Reprodução / PCDF5 de 5

Camisa da Polícia Civil que agiota usava

Reprodução / PCDF

O preso costumava se passar por policial para intimidar e extorquir vítimas que tivessem contraído empréstimos – a juros abusivos – com ele, segundo as investigações.

Itens apreendidos

  • Balas de calibre 38.
  • Dois simulacros de arma de fogo.
  • Cadernos e pastas com anotações de nomes, datas, valores emprestados e juros cobrados.
  • Uma carteira de couro com identidade funcional falsa da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
  • Uma camisa preta com o brasão da corporação e a inscrição “16ª DP” – delegacia em Planaltina (DF).

Investigação

Os policiais civis descobriram que o agiota mantinha um grande esquema. As vítimas relataram que, em caso de atraso nos pagamentos, o investigado enviava vídeos com armas, vestido com uniforme da PCDF, e ameaçava expor conversas íntimas dos clientes se não quitassem as dívidas.

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Uma delas também disse que pegou dinheiro emprestado com o falso policial e foi ameaçada após atrasar um pagamento. Além disso, os valores eram depositados em contas bancárias da companheira do agiota, segundo a vítima.

A companheira do investigado confirmou que ele usava um uniforme da PCDF e que os celulares para envio das ameaças estavam registrados em nome dela.

A depoente ainda admitiu que os registros dos empréstimos estavam sob a guarda dela, embora o preso fosse o responsável por fazer as cobranças.

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