As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram, nesta segunda-feira (16/6), que 50 caças e aeronaves destruíram mais de 120 lançadores de mísseis terra-terra, o que representa um terço dos lançadores em poder do Irã. Os intensos conflitos entre Israel e Irã chegam ao quarto dia nesta segunda.
De acordo com o porta-voz militar, brigadeiro-general Effie Defrin, a operação denominada Leão Ascendente continua com “seu plano operacional contra a ameaça iraniana e, neste momento, conduzem uma série de ataques em diversos locais pelo Irã.”
“Cada lançador estava pronto para disparar dezenas de mísseis contra a retaguarda e os ativos estratégicos de Israel. Esses ataques fizeram com que o regime lançasse apenas metade dos mísseis que havia planejado na barragem da noite passada”, informou o porta-voz.
O que está acontecendo?
- Na última quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel dispararam uma “ofensiva preventiva” contra o programa nuclear do Irã.
- O governo israelense já vinha, antes do ataque, subindo o tom contra contra o regime do aiatolá Ali Khamenei, com ameaças ao programa nuclear.
- Nos últimos anos, o avanço nuclear do Irã incomodou a comunidade internacional. Israel, que é uma potência nuclear, via o avanço como uma ameaça.
- Embora ambos os países sejam rivais históricos, o ataque levou ao aumento da instabilidade no Oriente Médio.
De acordo com o militar, “além dos lançadores, foram atingidos locais de armazenamento e produção de mísseis.”
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“Vamos atingir mais alvos, realizar novos ataques e continuar a agir em busca do objetivo da operação: neutralizar a ameaça existencial vinda do Irã — desde seu projeto nuclear até o arsenal de mísseis do regime”, adiantou Defrin.
O porta-voz informou também que soldados das FDI “continuam a operar tanto na defesa quanto no ataque.”
O serviço de emergência israelense Magen David Adom (MDA) informou, no início desta segunda-feira (16/6), que oito pessoas morreram e 92 ficaram feridas após os últimos ataques com mísseis do Irã.