Bebê Rena | Até Stephen King se rendeu ao novo sucesso da Netflix

Parece que a série queridinha do momento, Bebê Rena, conseguiu um “selo de aprovação” de fazer inveja em muitas produções. Além do sucesso inquestionável entre os usuários da Netflix, que a transformaram no show mais visto da empresa em 30 países, incluindo o Brasil e os EUA, a produção britânica chamou atenção de ninguém menos do que Stephen King, o Rei do Terror.

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No Twitter, o escritor famoso por livros como O Iluminado, It: A Coisa e Carrie: A Estranha compartilhou uma mensagem que dizia somente “BEBÊ RENA: Caramba”. Uma frase pequena, mas direta o suficiente para mostrar que o autor, assim como grande parte do público que assistiu ao show, ficou impressionado com a produção da Netflix.

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Bebê Rena é baseado em história real

Lançada no último 11 de abril, quase sem nenhum tipo de divulgação, mas com um roteiro bastante surpreendente e cheio de piadas ácidas, a minissérie britânica criada e estrelada por Richard Gadd foi baseada em uma história de perseguição vivida pelo próprio comediante alguns anos atrás.

Uma experiência aterrorizante que, segundo o performer, ressoou por muito tempo em sua mente, eventualmente se transformando em uma peça de teatro que ele lançou no Festival Fringe de Edimburgo e, recentemente, no drama de sucesso da Netflix.

Ambientado em Londres, no ano de 2015, o show segue os passos de Donny Dunn, um aspirante a comediante, que trabalha como bartender em um pub da cidade e conhece Martha, uma mulher de meia-idade, aparentemente solitária e frágil, por quem ele se compadece.

 

Como um ato de generosidade por ela não ter dinheiro para pagar uma bebida, Dunn oferece então uma xícara de chá para a mulher. Uma pequena gentileza que, o comediante jamais poderia imaginar, faria com que Martha ficasse fissurada em sua história e passasse a persegui-lo noite e dia, em sua casa, trabalho e apresentações de stand-up.

King tem sua própria história de obsessão

Embora um elogio de Stephen King seja uma aprovação muito bem-vinda para qualquer obra audiovisual, Bebê Rena conta ainda com o diferencial de fazer parte de um campo temático bastante conhecido do autor, que escreveu Misery: Louca Obsessão, em 1987.

Uma das obras mais famosas do gênero, Misery segue os passos de Paul Sheldon, um aclamado escritor sequestrado por uma mulher desequilibrada, que afirma ser sua fã nº1. Fanática pelo trabalho do autor, Annie Wilkes o aprisiona em sua casa, fazendo com que ele viva dias aterrorizantes, ao mesmo tempo em que o obriga a escrever um novo livro com os seus personagens favoritos.

 

Ainda que com um enredo muito diferente de Bebê Rena, que aborda outro campo da obsessão, o stalking, o livro de Stephe King é até hoje uma das grandes referências quando o assunto é perseguição e fanatismo. Temas que também atravessam a obra de Richard Gadd.

Não à toa, o livro também ganhou uma adaptação de peso para o cinema, lançada em 1990 e vencedora do Oscar de Melhor Atriz para Kathy Bates (Tomates Verdes Fritos).

Para quem ficou curioso a respeito dos títulos, os sete episódios de Bebê Rena estão disponíveis na Netflix. Já o filme de Misery: Louca Obsessão pode ser visto no Amazon Prime Video.

Leia a matéria no Canaltech.

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