Menos de 20% das compras em e-commerces de moda são feitas por homens, afirma pesquisa

 

O mercado global de moda masculina tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos. Com isso, ganhou os holofotes e a atenção de diversas entidades e organizações. Contudo, os homens ainda são minoria entre os consumidores do segmento.

Publicado recentemente, um estudo conduzido pela Linx, do grupo StoneCo, apresentou dados interessantes sobre o perfil dos clientes de e-commerces nos setores de vestuário, calçados e cosméticos. De acordo com a análise da base da empresa, apenas 18% das compras on-line no varejo fashion são realizadas por homens.

Perfil consumidor dos e-commerces

Um dos principais impulsionadores do crescimento do comércio on-line foi a mudança de comportamento dos consumidores durante a pandemia da covid-19, em 2020. Segundo a plataforma Retail TouchPoints, o período resultou em um aumento significativo de compras on-line. Os e-commerces cresceram 40% e os marketplaces, 81%.

Em meio às crescentes aquisições na internet, a empresa Linx publicou a nova pesquisa: a maioria (82%) das compras realizadas em e-commerces no segmento de moda são efetuadas por mulheres, com idade média de 40 anos. Além disso, a análise revela que a Região Sudeste do Brasil lidera as compras on-line (59% do total), seguida por Sul (16%), Nordeste (15%), Centro-Oeste (7%) e Norte (3%).

De acordo com os dados divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no relatório de 2021, o setor de moda masculina registrou um faturamento expressivo em escala mundial, coma marca de 489 bilhões de dólares em 2020.

As projeções do Sebrae para o futuro são igualmente otimistas: estima-se um crescimento de até 44% na receita do setor até 2026.

Se o Brasil acompanhar o ritmo de expansão, espera-se que o mercado nacional movimente mais de 20 bilhões de dólares (cerca de R$ 100 bilhões)

Entre as descobertas do perfil consumidor, o baixo percentual de aquisições fashion feitas por homens na internet foi o que mais chamou atenção. Isso porque números publicados em 2022 pela Statista, plataforma alemã especializada em coleta e visualização de dados, indicam que a moda masculina corresponde a cerca de 40% do volume de vendas no mercado brasileiro.

Diante disso, uma oportunidade relevante para as varejistas que operam plataformas de e-commerce surge, pois, assim, podem passar a considerar um investimento massivo em espaços on-line dedicados aos homens. Em um cenário marcado pela crescente digitalização do varejo, a compreensão do comportamento do consumidor e a identificação de oportunidades de mercado tornam-se cruciais para o crescimento dessas empresas.

Atualmente, o Brasil ocupa a nona posição entre os países do mundo inteiro com o mercado mais forte para a indústria de vestuário e acessórios. Com um panorama favorável e uma demanda crescente, o setor de moda masculina apresenta, em sintonia com a indústria em geral, oportunidades promissoras para empreendedores e investidores que buscam se destacar em um comércio que está em constante evolução.

Fonte: Metrópoles

 

 

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